Otimização da recuperação de larvas filarioides de S. Stercoralis para obtenção de antígenos

Autores/as

  • Elizabete de J. Inês Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Marcia Cristina Aquino Teixeira Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Neuza Maria Alcântara Neves Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Neci Matos Soares Universidade Federal da Bahia - UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v11i2.6675

Palabras clave:

Strongyloides stercoralis. Estrongiloidíasees. Meios de Cultura.

Resumen

O diagnóstico definitivo da estrongiloidíase é realizado pela pesquisa de larvas nas fezes, utilizando-se principalmente o método de Baermann-Moraes, apesar da cultura em placa de ágar (CPA) apresentar maior sensibilidade. Além da finalidade diagnóstica, a CPA pode ser utilizada no cultivo das larvas de Strongyloides stercoralis para a produção de antígenos. Entretanto, as fezes têm muito detritos de alimentos e bactérias, o que prejudica a separação das larvas em uma suspensão limpa. O objetivo deste trabalho foi aperfeiçoar o protocolo da recuperação das larvas filarioides de S. stercoralis das culturas em placas de ágar, comparando três métodos: (a) a lavagem das superfícies das placas de ágar com tampão fosfato-salina e (b) o método de Baermann-Moraes de todo o material contido nas placas (fezes e ágar) ou (c) somente com as fezes retiradas das placas, após o período de incubação das culturas. Além disso, foi avaliada a recuperação de larvas filariodes de culturas contendo estreptomicina e anfotericina. O procedimento de lavagem manual das superfícies das placas recuperou um número maior de larvas, quando comparado com os outros dois métodos (P <0,05, Teste t). O tempo ideal de incubação das culturas para a recuperação das larvas foram os três primeiros dias de incubação (P <0,05), enquanto que a maior quantidade de vermes adultos foi observada no quarto dia, porém sem significância estatística. A adição de antibiótico e antifúngico ao meio de cultura forneceu uma quantidade de larvas significativamente superior àquela das placas controle (P <0,05), sugerindo uma inibição parcial do desenvolvimento in vitro do S. stercoralis por bactérias e/ou fungos.

 

Abstract

The definitive diagnosis of strongyloidiasis is performed by searching larvae in the feces, using mainly the method of Baermann-Moraes, despite the higher sensitivity of agar plate culture (APC). In addition to the diagnostic purpose, the APC can be used for cultivation of the Strongyloides stercoralis larvae to produce antigens. However, the stools have many food debris and bacteria, which hamper the separation of larvae in a clean suspension. The objective of this study was to improve the protocol of S. stercoralis infective larvae recovery from APC, by comparing three methods: (a) the washing of the agar plate surfaces with phosphate-buffered saline and (b) the method of Baermann-Moraes of the entire material of the plates (feces and agar) or (c) only with the feces removed from the plates, after the incubation period. Moreover, the recovery of the filarioid larvae from cultures containing streptomycin and amphotericin was evaluated. The procedure for manual washing of the plates surfaces recovered a greater number of larvae compared to the other two methods (P <0.05, t test). The optimal time of cultures incubation for the recovery of larvae was the first three days (P <0.05), while a higher number of adult worms was observed by the fourth day, although not statically significant (P >0.05). The addition of antibiotic and antifungal to the cultures medium provided a significantly higher number of larvae, when compared to the control plates (P <0.05), suggesting a partial inhibition of the in vitro development of S. stercoralis by bacteria and/or fungi.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2012-01-01

Cómo citar

Inês, E. de J., Teixeira, M. C. A., Neves, N. M. A., & Soares, N. M. (2012). Otimização da recuperação de larvas filarioides de S. Stercoralis para obtenção de antígenos. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 11(2), 149–153. https://doi.org/10.9771/cmbio.v11i2.6675

Artículos más leídos del mismo autor/a