Strongyloides venezuelensis: efeito de antimicrobiano e imunossupressor no curso da infecção em camundongos da linhagem AKR/J

Autores/as

  • Wanderlany A Martins Universidade Federal de Minas Gerais
  • Jacques R Nicoli Universidade Federal de Minas Gerais
  • Luiz M Farias Universidade Federal de Minas Gerais
  • Maria Auxiliadora Roque de Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais
  • Denise C Cara Universidade Federal de Minas Gerais
  • Alan L. de Melo Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i3.4476

Palabras clave:

Strongyloides venezuelensis – Glucocorticoide – Antimicrobiano –Imunossupressor

Resumen

Camundongos da linhagem AKR/J infectados pelo Strongyloides venezuelensis e tratados com Ceftazidima, Dexametasona ou com ambas as drogas foram sacrificados no terceiro, sétimo e décimo segundo dia após infecção. Pulmões e intestino delgado foram processados para histologia. Verificaram-se, nos pulmões dos quatro grupos infectados, infiltrados inflamatórios (neutrófilos e mononucleares) no terceiro dia após a infecção. No sétimo e décimo segundo dia após a infecção, o processo inflamatório se torna reduzido nos animais controle e tratados com antimicrobiano, mas não nos animais imunossuprimidos (com ou sem tratamento com antimicrobiano). A análise da mucosa duodenal confirmou a presença de parasitos em todos os grupos de animais. No 7º dia após a infecção, foram observadas alterações significativas no duodeno dos grupos controle (infectados) e dos infectados e tratados com antimicrobiano, com presença de infiltrado inflamatório, constituído de mononucleares e eosinófilos na mucosa, associada a uma maior quantidade de parasitos, principalmente na região do epitélio e sub-epitélio. Os outros dois grupos (camundongos infectados e imunossuprimidos com ou sem antimicrobiano), não apresentaram processo inflamatório. A mucosa apresentou células caliciformes menos evidentes, sugerindo uma redução de produção de muco. No décimo segundo dia da infecção, os grupos não tratados e tratados apenas com antimicrobiano apresentaram um número reduzido de parasitos e um discreto processo inflamatório no duodeno, enquanto os grupos tratados com imunossupressor (com ou sem antimicrobiano) mostraram presença de um maior número do parasito no duodeno. A permanência da infecção do S. venezuelensis foi mais prolongada nos animais imunossuprimidos em relação aos demais grupos, permanecendo até o 490dia após infecção. Os resultados indicam que a interferência dos tratamentos no equilíbrio da microbiota intestinal favoreceu o parasitismo pelo S. venezuelensis.

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Biografía del autor/a

Wanderlany A Martins, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Parasitologia- Instituto de Ciências Biológicas (ICB) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Jacques R Nicoli, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Microbiologia – ICB – UFMG

Luiz M Farias, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Microbiologia – ICB – UFMG.

Maria Auxiliadora Roque de Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Microbiologia – ICB – UFMG.

Denise C Cara, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Patologia Geral – ICB – UFMG.

Alan L. de Melo, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Parasitologia- Instituto de Ciências Biológicas (ICB) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Publicado

2009-03-12

Cómo citar

Martins, W. A., Nicoli, J. R., Farias, L. M., Carvalho, M. A. R. de, Cara, D. C., & Melo, A. L. de. (2009). Strongyloides venezuelensis: efeito de antimicrobiano e imunossupressor no curso da infecção em camundongos da linhagem AKR/J. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 8(3), 315–324. https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i3.4476