Inquérito soroepidemiológico de dengue em dois municípios do estado do Acre, fronteira Brasil - Bolívia

Autores

  • Maria Helena Guimarães
  • Pedro Fernando da Costa Vasconcelos
  • Márcio Roberto Teixeira Nunes
  • Sueli Guerreiro Rodrigues
  • Davi Tanajura
  • José Tavares-Neto
  • Edilândio Damasceno

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v5i1.4566

Palavras-chave:

dengue, soroepidemiologia, estado do Acre, Brasil.

Resumo

Amostras séricas de 320 pessoas das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, fronteira Brasil (Acre)-Bolívia, foram testadas, pelos métodos de IgM-ELISA e IgG-ELISA, em período posterior as epidemias de dengue ocorridas em 2000 pelos sorotipos DEN-1 e DEN-2. A prevalência de portadores de anticorpos IgM foi de 60,3% e 67,2% de IgG e somente 15,0% foram co-soronegativos. A soropositividade foi mais freqüente entre indivíduos do sexo masculino (70% IgM; 78,2% IgG) e nas faixas etárias mais avançadas (p < 0,0005). Entre as pessoas sem história de dengue anterior, 62,2% e 66,7%, respectivamente, foram IgM e IgG positivos. A estimativa de subnotificação da infecção foi de 65% em Brasiléia, e 69,9% em Epitaciolândia. Em conclusão, a elevada prevalência de infecção prévia e as características regionais facilitam a introdução de novos sorotipos do vírus da dengue, o que coloca a população daquelas cidades sob risco de ocorrência de casos de dengue hemorrágico.

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Biografia do Autor

José Tavares-Neto

 

 

 

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Publicado

2006-10-28

Como Citar

Guimarães, M. H., Vasconcelos, P. F. da C., Nunes, M. R. T., Rodrigues, S. G., Tanajura, D., Tavares-Neto, J., & Damasceno, E. (2006). Inquérito soroepidemiológico de dengue em dois municípios do estado do Acre, fronteira Brasil - Bolívia. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 5(1), 13–20. https://doi.org/10.9771/cmbio.v5i1.4566