Uso de marcadores fluorescentes na engenharia tecidual óssea: estudo piloto

Autores

  • Raisa Cavalcante Dourado UFBA
  • Ana Emília Holanda Rolim UFBA
  • Fabiana Paim Rosa UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i3.28632

Palavras-chave:

Regeneração Óssea. Corantes Fluorescentes.

Resumo

Introdução: a regeneração e o reparo de tecidos ósseos perdidos é objeto de estudo da Bioengenharia Tecidual. O uso de biomateriais substitutos ósseos biomiméticos visa estimular os sistemas celulares e bioquímicos para restabelecer de modo mais eficiente o tecido ósseo nos casos de sua reconstrução. Ao investigar o processo de remodelação, é vital identificar áreas de novo crescimento para avaliar a eficácia dos biomateriais implantados e respectivos regimes de tratamento. A avaliação qualitativa e quantitativa da regeneração óssea pode ser realizada através da aplicação de marcadores como o Xilenol, a Tetraciclina, a Calceína e a Alizarina. A administração desses marcadores de forma associada possibilita ainda marcar sequencialmente camadas de nova deposição e remodelação durante o reparo. Objetivo: estabelecer um protocolo para utilização dos marcadores fluorescentes de reparo ósseo xilenol, tetraciclina, calceína e alizarina, em ratos. Metodologia: foram utilizados 35 ratos da linhagem Wistar, machos adultos, com massa corpórea entre 350 e 400g, e idade aproximada de 4 a 5 meses, distribuídos randomicamente em 5 grupos experimentais, submetidos à confecção de defeito ósseo circular de 8 mm em região de calvária, e administração dos diferentes marcadores segundo os grupos; XO – Xilenol; Ca – Calceína; Al – Alizarina; Te – Tetraciclina; C – Controle. Após 15 dias de experimento, os animais foram eutanasiados e as calvárias processadas e analisadas por histomorfometria, microscopia de epifluorescência e microscopia de fluorescência. Resultados: todos protocolos empregados para utilização dos marcadores fluorescentes xilenol, calceína, alizarina e tetracicilina foram úteis para identificar área de deposição mineral durante o período analisado de regeneração óssea em ratos. As imagens obtidas pela microscopia de fluorescência revela a presença dos marcadores incorporados à matriz óssea neoformada, no entanto a utilização da Alizarina e Calceína dentro dos protocolos testados mostraram-se mais eficientes. Conclusão: os protocolos testados nesse estudo apresentaram-se viáveis para utilização em pesquisas envolvendo marcadores de regeneração óssea, com resultados superiores para Alizarina e Calceína.

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Biografia do Autor

Raisa Cavalcante Dourado, UFBA

Mestre em Odontologia e saúde UFBA

Ana Emília Holanda Rolim, UFBA

Doutora em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas UFBA

Fabiana Paim Rosa, UFBA

Doutora em Periodontia UNESP

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

Dourado, R. C., Rolim, A. E. H., & Rosa, F. P. (2018). Uso de marcadores fluorescentes na engenharia tecidual óssea: estudo piloto. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 17(3), 359–368. https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i3.28632

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