Tempo de Protrombina como Marcador Precoce de Mortalidade em Pacientes Admitidos à Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i1.6836Palavras-chave:
Tempo de Protrombina. Terapia Intensiva. Prognóstico. Mortalidade.Resumo
Introdução: O tempo de protrombina é um marcador da via extrínseca da coagulação, podendo refletir alterações na microcirculação. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma associação entre o tempo de protrombina à admissão dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e seu prognóstico. Metodologia: Estudo retrospectivo com análise de 278 pacientes admitidos consecutivamente na UTI, durante o período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de janeiro de 2011. Resultados: Houve discreto predomínio do sexo feminino, com idade média de 56,9 ± 20,5 anos. O tempo médio de permanência foi 7,9 ± 7,3
dias e o APACHE II médio foi de 21,9 ± 9,0 pontos. Os pacientes com mortalidade precoce (primei¬ras 48h de UTI) tiveram maior valor do tempo de protrombina, expresso por meio do INR (2,48 ± 1,9) que os sobreviventes (1,4 ± 0,5); p < 0,05. Conclusões: O tempo de protrombina se revelou significati¬vamente maior entre os pacientes que faleceram preco¬cemente, sugerindo ser um marcador prognóstico.
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