Câncer Gástrico Avançado: Acurácia da Biópsia Endoscópica
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i3.8322Palavras-chave:
Endoscopia.Biópsia. Neoplasias Gástricas.Resumo
Introdução: a Endoscopia Digestiva Alta (EDA) com realização de biópsias é o método de escolha para o diagnóstico do câncer gástricoavançado (CGA). Entretanto, em alguns casos apesar do aspecto endoscópico característico, não há a confirmação histológica demalignidade. Objetivo: avaliar a acurácia da biópsia endoscópica em pacientes com CGA. Metodologia: estudo retrospectivo dospacientes com CGA submetidos à EDA no Gastrocentro-Unicamp, no período de janeiro/2010 a dezembro/ 2011. Resultados: foramavaliados 137 pacientes (91 homens, idade média: 63,3±14). O aspecto endoscópico mais frequente foi o de Bormann III (49%). Demaiscasos: Bormann I (12%), II (8%) e IV (30%). Em 16% dos pacientes (n=22), os fragmentos obtidos no primeiro exame endoscópico foramnegativos para malignidade (grupo BxN). Não houve diferença deste grupo com o grupo biópsia positiva (BxP) em relação à idade,sexo e número de fragmentos (BxN: 7,4±3,5/ BxP: 6,7±3,5, p=0,3). Dos 22 pacientes com BxN, 12 (54%) foram classificados comoBormann IV. As biópsias foram repetidas em 10 casos, com diagnóstico histológico em nove (cinco deles classificados como anel desinete). Conclusão: em nosso serviço, aproximadamente 16% dos pacientes com CGA tiveram biópsias negativas para malignidade naavaliação endoscópica inicial. Este fato pode estar relacionado com o tipo de lesão (Bormann IV) e o grau de diferenciação tumoral.
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