Ensaio do micronúcleo como indicador de genotoxicidade em indivíduos com albinismo e histórico prévio de câncer de pele
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i2.6707Palavras-chave:
Albinismo. Micronúcleo. Neoplasias cutâneas.Resumo
Introdução: A ausência congênita da melanina, um fator de proteção à exposição solar, confere aos indivíduos com albinismo um risco elevado de desenvolver tumores malignos de pele. O teste do micronúcleo destaca-se entre os ensaios biológicos para o monitoramento de indivíduos sob risco carcinogênico. Em células da mucosa oral, uma frequência elevada de micronúcleos é indicativa de altas taxas de mutação e tem sido relacionada ao desenvolvimento de carcinomas neste tecido. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do ensaio de micronúcleos como bioindicador de genotoxicidade em indivíduos com albinismoe relato pregresso de câncer de pele. Metodologia: Foram amostrados 6 indivíduos com albinismo óculocutâneo e histórico de câncer de pele, já apresentando cura clínica, comparados a grupos controles constituídos de 10 de indivíduos albinos sem histórico de câncer e oito indivíduos sem distúrbios de pigmentação, nem histórico pregresso de câncer. Em cada indivíduo foram analisadas1000 células. Resultado: Verificou-se um aumento significativo (P=0.003) na frequência de micronúcleo em pessoas albinas com história de câncer em relação aos controles. Conclusão: A realização de testes de micronúcleo em sujeitos em fase de tratamento pode ser uma alternativa para validação do referido teste como indicativos de danos genotóxicos associados ao câncer.Downloads
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Publicado
2013-11-08
Como Citar
Rodrigues, R. O., Moreira, L. M. A., Silva, E. R. J., Trindade, J. P. B., Rocha, L. M., Santo, L. D. do E., & Moreira, S. C. (2013). Ensaio do micronúcleo como indicador de genotoxicidade em indivíduos com albinismo e histórico prévio de câncer de pele. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 12(2), 194–197. https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i2.6707
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Artigos originais
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