Correlação entre pico de fluxo de tosse e controle postural em indivíduos após ave na fase subaguda hospitalar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v21i3.52001

Palabras clave:

Acidente vascular cerebral. Tosse. Controle postural. Hospitalização.

Resumen

Introdução: o Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se por um déficit neurológico agudo e está entre as principais causas de mortalidade e incapacidade no mundo. As complicações respiratórias são responsáveis pelo aumento dos custos com internamento hospitalar e estão associadas a piores desfechos funcionais. Objetivo: investigar a correlação entre o pico de fluxo da tosse e o controle postural em indivíduos após AVE na fase subaguda hospitalar. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, de delineamento transversal, com indivíduos diagnosticados com AVE, em um hospital de referência em neurologia da rede pública estadual. Para quantificação do pico de fluxo da tosse (PFT) foi utilizado o aparelho Peak Flow Meter e para avaliação do controle postural a Escala de avaliação postural para pacientes após AVE (EAPA). A análise da correlação foi realizada utilizando-se o coeficiente de Pearson. Resultados: a amostra foi composta por 28 voluntários, com média de idade de 57,39±15,1 anos, em sua maior parte com diagnóstico de AVE isquêmico (78,6%), hemiparesia esquerda (70,8%), sexo feminino (67,9%), tempo médio de internação de 21,6±18,0 dias, média do PFT 193,5±93,8 e de EAPA 21,6±11,0. Foi encontrada correlação positiva de moderada a boa entre o PFT e a EAPA (r= 0.52; p= 0.006). Conclusão: existe correlação positiva de moderada a boa entre capacidade da tosse e controle postural em indivíduos com AVE na fase subaguda hospitalar. Compreender essas alterações auxilia na sistematização dos programas de prevenção e reabilitação, desde o internamento.

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Publicado

2022-12-29

Cómo citar

Santos, M. R. dos ., Guerreiro, C. ., & Gomes Neto, M. . (2022). Correlação entre pico de fluxo de tosse e controle postural em indivíduos após ave na fase subaguda hospitalar. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 21(3), 624–628. https://doi.org/10.9771/cmbio.v21i3.52001

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