Avaliação da cobertura da triagem auditiva neonatal nas macrorregiões de saúde do estado da Bahia entre os anos de 2011 a 2018.
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i4.42670Palavras-chave:
cobertura de saúde, emissões otoacústicas, potenciais evocados auditivos, qualidade, acesso e avaliação da assistência à saúde, recém-nascidoResumo
Introdução: a triagem auditiva neonatal (TAN) está disposta na Lei nº 12.303/2010, a qual, obriga a realização do teste da orelhinha em todos os hospitais e maternidades do Brasil. Porém, vários estados brasileiros ainda não atingiram o nível de cobertura satisfatória desse programa conforme preconizado. Objetivo: analisar a cobertura da triagem auditiva neonatal no período entre 2011 a 2018 nas macrorregiões do Estado da Bahia. Metodologia: estudo ecológico, quase-experimental, realizado por meio do tabulador genérico de domínio público desenvolvido pelo DATASUS. Resultados: a produção ambulatorial dos procedimentos da TAN no Estado da Bahia obteve crescimento considerável ao longo do período do estudo, porém os achados apontaram que as taxas de crescimentos anuais apresentaram um comportamento irregular no seu crescimento. Observou-se que a média das taxas de cobertura na Bahia é inferior à média nacional e muito discrepante quando comparada a média universal. Conclusão: os achados demonstraram que o Estado da Bahia segue com taxas de cobertura da TAN inferior ao preconizado pelo COMUSA (Comitê Multiprofissional de Saúde Auditiva), apresentando distribuição irregular na realização dos procedimentos, ausência de recursos tecnológicos em algumas macrorregiões, o que compromete o princípio da universalidade da TAN no Estado .
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