Quantificação da ecogenicidade da doença pancreática gordurosa não alcoólica – esteatometria pancreática
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.34707Palavras-chave:
Ultrassonografia. Pâncreas. Gorduras. Diagnóstico por imagem.Resumo
Introdução: a ultrassonografia tem sido utilizada na identificação da doença pancreática gordurosa não alcoólica (DPGNA), entretanto o
método apresenta como desvantagem a subjetividade do examinador. Objetivo: quantificar a ecogenicidade pancreática para classificar
em graus a DPGNA. Metodologia: utilizou-se a análise de histograma de escala de cinzas para quantificar a ecogenicidade, com a
finalidade de análise mais acurada das características do tecido pancreático. Inicialmente, foi calculado o intervalo representativo da
ecogenicidade pancreática e renal (média ± 2 desvios-padrão, que corresponde aos 97,5% mais representativos do tecido). Posteriormente,
foi determinado o percentual de sobreposição da ecogenicidade do pâncreas com o rim analisado. Resultados: consideraram-se como
normal quando o percentual de sobreposição de ecogenicidade estava em até 25%; esteatose grau I para percentual entre 25 e 50%;
esteatose grau II para percentual entre 50 e 75%; esteatose grau III para percentual acima de 75%.Conclusão: os autores concluem que,
com quantificação de ecogenicidade, a classificação de DPGNA torna-se não examinador-dependente.
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