Alfa no estado alterado de consciência: meditação raja yoga

Autores

  • Thaise Graziele L. de O. Toutain UFBA
  • Raphael Rosário
  • Carlos Maurício Cardeal Mendes
  • Eduardo Pondé de Sena

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i1.29313

Palavras-chave:

EEG quantitativo. Ritmo alfa. Meditação. Relaxamento. Estado alterado de consciência.

Resumo

Introdução: a meditação é uma técnica ancestral praticada por tradições religiosas e não religiosas, para alcançar benefícios espirituais e
na saúde. É considerada um dos estados alterados de consciência. Estudos com ressonância magnética funcional e eletroencefalografia
revelaram que existe diminuição da atividade cerebral no lóbulo parietal superior, durante a meditação. Na meditação, a frequência
alfa aumenta no córtex cerebral quando comparada ao relaxamento e é caracterizada por ondas rítmicas associadas ao relaxamento
e à diminuição de processo cognitivo. Objetivo: descrever e comparar a distribuição de potência da frequência cerebral alfa, nos
estágios de MD e RL, nas regiões cerebrais frontal, central e occipital e, comparar as diferenças entre as regiões, de meditadores
experientes da casa Brahma Kumaris, praticantes da meditação Raja Yoga, de Salvador – BA-Brasil. Metodologia: participaram 14
voluntários neste experimento. A coleta de dados foi realizada com EEG (21 eletrodos). O protocolo utilizado envolveu 6 minutos
de relaxamento e 12 minutos de meditação. Os voluntários precisavam ter tido uma noite de sono adaptada à sua rotina e não
terem ingerido bebidas estimulantes antes da coleta de dados. Resultados: encontrou-se aumento da densidade alfa na região
occipital, na meditação para a média (μV2 / Hz), quando comparada às regiões frontal e central. Obteve-se um tamanho de efeito
médio para alfa em relação às comparações entre as regiões frontal e central e um tamanho de efeito pequeno para alfa, entre as
regiões central e occipital, durante o processo meditativo. Para as outras regiões, nenhum tamanho de efeito significativo para alfa
foi encontrado. Conclusão: não foram encontradas diferenças significativas para alfa, entre os estados de meditação e relaxamento,
porém a densidade de potência alfa foi maior na região occipital, quando comparada com as regiões frontal e central; entretanto,
essa diferença não apresentou um tamanho de efeito do d de Cohen de relevante magnitude.

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Biografia do Autor

Thaise Graziele L. de O. Toutain, UFBA

Mestranda em Processos Interativos dos Órgãos e Sistema, Instituto de Ciências da Saúde, ICS, UFBA.

Carlos Maurício Cardeal Mendes

Professor do Programa de Pós Graduação dos Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas,

Eduardo Pondé de Sena

Professor Associado do Departamento de Biorregulação, do Instituto de Ciências da Saúde –UFBA

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Publicado

2019-07-03

Como Citar

Toutain, T. G. L. de O., Rosário, R., Mendes, C. M. C., & Sena, E. P. de. (2019). Alfa no estado alterado de consciência: meditação raja yoga. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 18(1), 38–43. https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i1.29313

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