Análise da influência de duas faixas granulométricas de microesferas de hidroxiapatita e alginato na fase inicial do reparo ósseo

Autores

  • George Gonçalves dos Santos UFBA
  • Luisa Queiroz Vasconcelos
  • Aryon de Almeida Barbosa Júnior
  • Silvia Rachel de Albuquerque Santos
  • Alexandre Malta Rossi
  • Fúlvio Borges Miguel
  • Fabiana Paim Rosa UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i3.18343

Palavras-chave:

Biomateriais. Regeneração óssea. Microesferas. Ratos.

Resumo

Introdução: as pesquisas com biomateriais substitutos ósseos têm crescido de forma exponencial nas últimas décadas, em todo o mundo. Estes materiais podem ser produzidos em diferentes geometrias e tamanhos de partículas que, dentre outros fatores físico-químicos, influenciam diretamente a resposta tecidual após a sua implantação in vivo. Objetivo: analisar a influência da diferença entre duas faixas granulométricas de microesferas de hidroxiapatita (HA) nanoestruturada associada ao alginato (HAn/alg), na fase inicial do reparo ósseo de defeito crítico, em calvária de rato. Metodologia: utilizou-se 10 ratos Wistar, machos, para compor os grupos experimentais: M1 – defeito ósseo preenchido com microesferas de HAn/alg, com dimensões de 250-425µm; M2 – defeito ósseo preenchido com microesferas de HAn/alg, com dimensões de 425-600µm, avaliados após 15 dias de implantação. Resultados: na análise histológica, observou-se resposta inflamatória crônica granulomatosa de permeio às microesferas, nos dois grupos, porém mais evidente no M2, no qual as microesferas mostraram fragmentação mais acentuada. Em relação ao reparo ósseo, notou-se neoformação óssea reparativa, adjacente às bordas, tanto no M1 quanto no M2. Contudo, no M1, este achado histológico foi também observado, ora circundante a algumas microesferas, ora no interior destas, principalmente daquelas localizadas próximas às margens do defeito. Conclusão: conclui-se que, na fase inicial do reparo ósseo, o tamanho da microesfera influenciou, principalmente, na disposição espacial das partículas e as microesferas de faixa granulométrica menor, de 250-425µm, apresentaram melhor arcabouço de preenchimento e distribuição ao longo do defeito, mais favoráveis à regeneração óssea, em relação às partículas de faixa granulométrica de 425-600µm.

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Biografia do Autor

George Gonçalves dos Santos, UFBA

Doutorando do Programa de Pós-graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas - UFBA. Integrante do Laboratório de Bioengenharia Tecidual e Biomateriais - UFBA. Acadêmico do curso de Medicina - UFRB. Integrante do Laboratório de Ciências e Tecnologias da Saúde - UFRB

Luisa Queiroz Vasconcelos

2Doutoranda do Programa de Pós-graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas - UFBA. Integrante do Laboratório de Bioengenharia Tecidual e Biomateriais - UFBA

Aryon de Almeida Barbosa Júnior

Pesquisador do Laboratório de Bioengenharia Tecidual e Biomateriais - UFBA;

Silvia Rachel de Albuquerque Santos

Pesquisador do LABIOMAT. Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – MCTI-RJ

Alexandre Malta Rossi

Pesquisador do LABIOMAT. Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – MCTI-RJ

Fúlvio Borges Miguel

Coordenador do Laboratório de Ciências e Tecnologias da Saúde – UFRB. Pesquisador do Laboratório de Bioengenharia Tecidual e Biomateriais – UFBA

Fabiana Paim Rosa, UFBA

Docente do Programa de Pós-graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – UFBA. Coordenadora do Laboratório de Bioengenharia Tecidual e Biomateriais – UFBA

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Publicado

2016-12-15

Como Citar

Santos, G. G. dos, Vasconcelos, L. Q., Barbosa Júnior, A. de A., Santos, S. R. de A., Rossi, A. M., Miguel, F. B., & Rosa, F. P. (2016). Análise da influência de duas faixas granulométricas de microesferas de hidroxiapatita e alginato na fase inicial do reparo ósseo. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 15(3), 363–369. https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i3.18343

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