Associação entre flexibilidade da cadeia muscular posterior e severidade de disfunção temporomandibular

Autores

  • Achilles Motta Nunes UFBA
  • Eduardo Martinez Martinez
  • Paulo Raimundo Rosário Lopes
  • Marcos Alan Vieira Bittencourt
  • Paula Mathias de Morais Canedo

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i3.14954

Palavras-chave:

Transtornos da Articulação Temporomandibular. Cadeia muscular posterior. Maleabilidade.

Resumo

Introdução: a cabeça é um dos fatores determinantes da posição do corpo durante o desenvolvimento da postura humana, caracterizada pelo equilíbrio entre as estruturas de suporte, envolvendo mínimo esforço e sobrecarga com máxima eficiência. As disfunções temporomandibulares (DTM’s) são condições multifatoriais e, muitas vezes, estão relacionadas à má postura. A atividade alterada da musculatura mastigatória, comum nas DTM’s, interfere nos músculos de contra apoio, levando ao encurtamento dos músculos posteriores cervicais e consequente desequilíbrio postural do crânio. Objetivo: verificar a associação entre flexibilidade da cadeia posterior e severidade das DTM’s. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, em corte transversal, em uma amostra não probabilística de universitários entre 18 e 50 anos. Após assinatura do TCLE, os voluntários responderam ao Questionário Anamnésico de Fonseca e, em seguida, foram submetidos ao teste de flexibilidade do Banco de Wells, com e sem calço molar, em máxima intercuspidação habitual. Resultados: foram avaliados 57 voluntários com idade média de 21 anos, sendo oito do sexo masculino e 49, do feminino. Verificou-se o predomínio de DTM leve, seguido de DTM moderada, ausência de DTM e DTM severa. Foi verificado, ainda, que a flexibilidade da cadeia posterior aumentou em todos os indivíduos quando realizado teste com o calço molar. A diferença das médias nos testes foi maior no grupo DTM moderada seguida de DMT severa, sem DTM e DTM leve. Conclusão: houve maior prevalência de DTM’s do tipo leve, assim como associação entre flexibilidade da cadeia muscular posterior e grau de severidade das DTM’s. Já os voluntários com DTM moderada apresentaram maior diferença entre as médias nos testes do que indivíduos com outros graus de severidade.

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Biografia do Autor

Achilles Motta Nunes, UFBA

Mestrando do Programa de Pós-Graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, ICS/UFBA

Eduardo Martinez Martinez

Mestrando do Programa de Pós-Graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, ICS/UFBA.

Paulo Raimundo Rosário Lopes

Doutorando do Programa de Pós-Graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, ICS/UFBA.

Marcos Alan Vieira Bittencourt

Doutor e Mestre em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Associado de Ortodontia da Universidade Federal da Bahia

Paula Mathias de Morais Canedo

Doutora em Clínica Odontológica pela Universidade Estadual de Campinas, Professora Adjunto da Universidade Federal da Bahia.

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Publicado

2015-02-18

Como Citar

Nunes, A. M., Martinez, E. M., Lopes, P. R. R., Bittencourt, M. A. V., & Canedo, P. M. de M. (2015). Associação entre flexibilidade da cadeia muscular posterior e severidade de disfunção temporomandibular. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 14(3), 394–399. https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i3.14954