Atividade antimicrobiana in vitro dos extratos aquosos, hidroalcoólicos e alcoólicos de espécies da família Anacardiaceae

Autores

  • Paulo Francisco de Sá Junior Intituto Superior de Teologia Aplicada - INTA, rua Cel. Antonio Rodrigues Magalhães, 359, Dom Expedito Lopes, Sobral/CE. Tel.: (88) 3111.3500.
  • Evanildes Barros Muniz Faculdade de Medicina, Intituto Superior de Teologia Aplicada - INTA, rua Cel. Antonio Rodrigues Magalhães, 359, Dom Expedito Lopes, Sobral/CE. Tel.: (88) 3111.3500.
  • Nathalia Araújo Pereira Faculdade de Medicina, Intituto Superior de Teologia Aplicada - INTA, rua Cel. Antonio Rodrigues Magalhães, 359, Dom Expedito Lopes, Sobral/CE. Tel.: (88) 3111.3500.
  • Maria Auxiliadora Silva Oliveira Intituto Superior de Teologia Aplicada - INTA, rua Cel. Antonio Rodrigues Magalhães, 359, Dom Expedito Lopes, Sobral/CE. Tel.: (88) 3111.3500.

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i1.14098

Palavras-chave:

Antibiose. Plantas medicinais. Anacardiaceae

Resumo

Introdução: As plantas representam uma fonte importante de produtos naturais biologicamente ativos, onde muitos constituem modelos para a síntese de um grande número de fármacos. A importância clínica crescente dada às infecções bacterianas comunitárias e hospitalares por cepas multirresistentes é preocupante, como também pelo surgimento da inefetividade dos antibióticos mais utilizados, incentivando a realização de estudos relacionados à bioatividade dos produtos naturais. O estudo de plantas com potencial medicinal é uma alternativa na busca de novos agentes terapêuticos. Objetivos: verificar o efeito antimicrobiano dos extratos aquosos, hidroalcoólicos e alcoólicos de folhas de plantas da família Anacardiaceae. Metodologia: foi utilizado o método de difusão em ágar com extratos nas concentrações de 200, 100 e 50 mg/mL. Resultados: os extratos alcoólicos de todas as plantas apresentaram melhor atividade antimicrobiana quando comparado ao extrato aquoso e hidroalcoólico. Os maiores halos de inibição ocorreram com os extratos alcoólicos de Anacardium occidentale e Schinus terebinthifolius frente à espécie de Staphylococcus aureus. A maior zona de inibição para os ensaios do extrato hidroalcoólico foi de 10 mm para Anacardium occidentale na concentração de 200 mg/ml e de 12 mm para Schinus terebinthifolius na concentração de 200 mg/ml, porém não desconsiderando que Mangifera indica e Spondias purpurea também apresentaram atividade antimicrobiana com os extratos alcoólicos porém com menor intensidade. Conclusão: os produtos vegetais analisados representam um potencial para síntese de moléculas com atividade antibacteriana em processos infecciosos causados por Staphylococcus aureus e Pseudomoas aeruginosa, porém carece de estudos mais aprofundados que confirmem a hipótese.

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Biografia do Autor

Maria Auxiliadora Silva Oliveira, Intituto Superior de Teologia Aplicada - INTA, rua Cel. Antonio Rodrigues Magalhães, 359, Dom Expedito Lopes, Sobral/CE. Tel.: (88) 3111.3500.

Bióloga, especialista em Ecologia, mestre em Agronomia/Fitotecnia

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Publicado

2016-05-24

Como Citar

Sá Junior, P. F. de, Muniz, E. B., Pereira, N. A., & Oliveira, M. A. S. (2016). Atividade antimicrobiana in vitro dos extratos aquosos, hidroalcoólicos e alcoólicos de espécies da família Anacardiaceae. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 15(1), 56–61. https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i1.14098

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