ANÁLISE DAS VAZÕES NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GONGOGI, ANOS HIDROLÓGICOS E IMPACTOS DA OPERAÇÃO DE BARRAGENS

IMPACTOS DA OPERAÇÃO DE BARRAGENS

Autores

  • Bruna Palmeira Santos UFBA
  • Antonio Puentes Torres UFBA
  • Mário Jorge de Souza Gonçalves INEMA

DOI:

https://doi.org/10.9771/geocad.v18i0.55975

Palavras-chave:

Fator hidrológico, Barragens, Gestão de recursos hídricos

Resumo

A Política Nacional dos Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997), considera a bacia hidrográfica como a unidade básica de gestão do Plano Nacional de Recursos Hídricos, sendo este, um instrumento relevante para manutenção dos corpos hídricos. Tendo em vista os desafios da gestão dos recursos hídricos, este trabalho tem como objetivo analisar o comportamento das águas superficiais da Sub-bacia Hidrográfica do rio Gongogi; considerando o impacto originado pela construção e operação de duas barragens: a Barragem de Morrinhos e Barragem de Mata do Meio. Para tanto, foi empregada a metodologia Hidrologia Avançada Experimental, desenvolvida por Gonçalves (2014), com ênfase nas variáveis quantitativas do fator hidrológico (FH) e detalhamento do fator hidrológico (DFH). O estudo indicou que quase metade dos anos observados são deficitários, principalmente, após a operação da barragem de Mata do Meio (2000). Portanto, as barragens influenciaram consideravelmente o escoamento superficial da Sub-bacia do rio Gongogi

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruna Palmeira Santos, UFBA

Membro do Observatório das Águas da Bahia (OBA-BA), Graduanda em Geografia pela Universidade da Bahia

Antonio Puentes Torres, UFBA

Professor, Doutor em Hidrologia Florestal,  Departamento de Geografia/ IGEO/UFBA. Membro do Núcleo de Estudos Hidrogeológicos do Meio Ambiente (NEHMA). Coordenador do Observatório das Águas da Bahia (OBA-BA).

Mário Jorge de Souza Gonçalves , INEMA

Geólogo, PhD, Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos no Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos–INEMA, Universidade Federal da Bahia–UFBA: Grupo de Pesquisa OBA-BA e Grupo de Pesquisa NEHMA. Universidade Estadual de Feira de Santana–UEFS: Grupo de Pesquisa GEOLANDS e Laboratório GEOTRÓPICOS.OBA-BA.

Referências

BAHIA, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos-INEMA, Minuta Final Do Plano De Recursos Hídricos Da Bacia Hidrográfica Do Rio Das Contas (PRHRC) (PP-05), 195 f., Salvador, 2019.

BRASIL, Agência Nacional das Água- ANA. Base Hidrográfica Ottocodificada Multiescalas, 2017. Disponível em: <https://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home> Acesso em: 19 fevereiro de 2020.

BRASIL, Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico -ANA. Rede Hidrometeorológica Nacional - SNIRH, 2019. Disponível em: < https://www.snirh.gov.br/hidroweb/serieshistoricas >. Acesso em: 17 de janeiro de 2020.

BRASIL, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Base Cartográfica Contínua do Brasil. Escala 1:250.000, 2019 Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/geociencias/downloads-geociencias.html>. Acesso em: 15 de julho de 2021.

GONÇALVES, M. J. de S. Gestão quantitativa das águas superficiais da bacia hidrográfica do rio Paraguaçu no estado da Bahia – Brasil. 2014. 168 p. Tese (Doutoramento) - Programa de Pós-Graduação em Geologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, 2014.

GONÇALVES; MARQUES E DIAS. MONITORAMENTO DE BARRAGEM PARA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO VERDE, BAHIA. Cadernos de Geociências, v. 12, n. 1-2, maio-nov. 2015.

KÖPPEN, W. Grundriss der Klimakunde: Outline of climate science. Berlin: Walter de Gruyter, 1931. 388p.

LUIZ, E. S. e OLIVEIRA, A. ANÁLISE DE VAZÕES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL, VARIABILIDADES, INTENSIDADES E PERÍODOS DE RETORNO. XVII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. I Congresso Nacional de Geografia Física, Instituto de Geociências - Unicamp. Campinas -SP, 2017.

PEDROSA, V. A. e SOUZA, R. C. ESTACIONARIEDADE E ESTUDO DE VAZÕES MÍNIMAS DO RIO PARAÍBA DO MEIO EM ALAGOAS. XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Campo Grande -MS, 2009. Disponível em: <https://anais.abrhidro.org.br/job.php?Job=10596> Acesso em: 10 de abril 2023.

PEDRUZZI, Isadora Nogueira; MASCARENHAS, Paulo Sérgio Monteiro; SOTERO, Camila da Silva. ANÁLISE DA APP DE 200 METROS DA MATA CILIAR DO RIO GONGOGI: UM DOS PRINCIPAIS AFLUENTES DO RIO DE CONTAS. IX Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental São Bernardo do Campo/SP – 26 a 29/11/2018. Disponível em: < https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2018/VIII-013.pdf >. Acesso em: 17 de janeiro de 2020.

ROSOLÉM, N. P. GEOSSISTEMA, TERRITÓRIO E PAISAGEM COMO MÉTODO DE ANÁLISE GEOGRÁFICA. VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física. Universidade de Coimbra, maio de 2010. Disponível em: < https://www.uc.pt/fluc/cegot/VISLAGF/actas/tema1/nathalia > Acesso em: 7 de abril 2023.

TEODORO, V. et al. O CONCEITO DE BACIA HIDROGRÁFICA E A IMPORTÂNCIA DA CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA PARA O ENTENDIMENTO DA DINÂMICA AMBIENTAL LOCAL. REVISTA UNIARA, n.20, 2007. Disponível em: < https://www.revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/236/0?articlesBySameAuthorPage=2 > Acesso em: 5 de março 2023.

TUCCI, C. E. M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1993.

Downloads

Publicado

2023-08-20

Como Citar

Palmeira, B., Puentes, A., & Gonçalves, M. (2023). ANÁLISE DAS VAZÕES NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GONGOGI, ANOS HIDROLÓGICOS E IMPACTOS DA OPERAÇÃO DE BARRAGENS : IMPACTOS DA OPERAÇÃO DE BARRAGENS . Cadernos De Geociências, 18(especial). https://doi.org/10.9771/geocad.v18i0.55975