TENDÊNCIAS HISTÓRICAS DAS TAXAS DE SEDIMENTAÇÃO E ACÚMULO DE ELEMENTOS TRAÇO NO BAIXO CURSO DO RIO DOCE, ESPÍRITO SANTO, BRASIL

Autores

  • Marcus Vinícius Vaughan Jennings Licínio Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rowenna Tonani Leão Instituto Federal do Espírito Santo
  • Felipe Guimarães Gaudereto Universidade Federal do Espírito Santo
  • Aldrey Costa-Gonçalves Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Sambasiva Rao Patchneelan Universidade Federal Fluminense
  • Marcela da silva Maia Vidal Universidade Federal Fluminense
  • Maria Tereza Weitzel Dias Carneiro Universidade Federal do Espírito Santo
  • Antonio Carlos Freitas Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Heitor da Silva Evangelista Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Joselito Nardy Ribeiro universidade Federal do Espírito Santo
  • Madson Godoi Pereira Universidade do Estado da Bahia
  • Araceli Verônica Flores Nardy Ribeiro Instituto Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

Rio Doce, poluição, taxas de sedimentação, elementos traço

Resumo

A bacia hidrográfica do rio Doce apresenta uma história de intensa ocupação humana e variedade de atividades econômicas e conseqüente poluição química. Este trabalho tem como objetivo determinar a concentração de elementos traço em sedimentos (Cu, Zn, Cr, Pb, Fe, Mn e Ni) no baixo curso da bacia do Rio Doce. Foram coletados três testemunhos sedimentares em diferentes pontos da bacia: um à montante, na frente e outro à jusante da cidade de Linhares. As taxas de sedimentação entre 0,12 e 2,87 cm ano-1 foram definidas pelo método baseado em 210Pb. Picos de concentração de elementos traço foram determinados no testemunho A (1970 e 2010). No testemunho B, foram determinados para as décadas de 1930, 1990 e 2000. As maiores concentrações médias de elementos traço foram determinados no ponto C. As concentrações de elementos traço apresentam-se em conformidade com fatos históricos registrados na bacia do Rio Doce como um todo.

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Biografia do Autor

Marcus Vinícius Vaughan Jennings Licínio, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001), mestrado em Biologia (Biociências Nucleares) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002) e doutorado em Ciências (Biociências Nucleares) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2006). Atualmente é professor adjunto II da Universidade Federal do Espírito Santo. É credenciado no Programa de Pós-grduação em Ecologia e Recuros Naturais da UFAC e Programa de Pós-graduação em Química da UFES. É revisor do periódico Journal of Environmental Radioactivity. Tem experiência na área de Biofísica, com ênfase em Radioproteção, Radioecologia, Geocronologia recente baseada em radionuclideos, atuando principalmente nos seguintes temas: mapeamento da radiação gama ambiental e riscos a saúde humana e estudos ambientais utilizando radionuclideos.

Rowenna Tonani Leão, Instituto Federal do Espírito Santo

Graduanda em Licenciatura em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES). Atualmente é bolsista no Laboratório de Bioquímica e Biofísica Ambiental (LBBA) na UFES. 

Felipe Guimarães Gaudereto, Universidade Federal do Espírito Santo

Estudante do 7º período de Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Aldrey Costa-Gonçalves, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ (2001) e mestrado em Biologia (Biociências Nucleares) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ (2003).

Sambasiva Rao Patchneelan, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Geology - Andhra University (1963); pós-graduação Prospeccção na Escola de Minas em Leoben, Austria (1967-1968); pós-graduação em Geoquímicas das Rochas Ígneas na universidade de Vienna, Austria (1968-1969); mestrado em Mineralogia - Technische Hochschule Darmstadt (1969-1971) e doutorado em Sedimentforschung - Universitat Heidelberg (Ruprecht-Karls) (1972-1975). Além de pós-doutorado na Universidade South Carolina, Columbia, EUA (1993-1995). Atualmente é professor aposentado da Universidade Federal Fluminense. 

Marcela da silva Maia Vidal, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Oceanografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009) e mestrado em Geoquímica Ambiental pela Universidade Federal Fluminense (2012). Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Oceanografia Química.

Maria Tereza Weitzel Dias Carneiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduação em Química Industrial - (FRNL-1987), mestrado em Química (Química Analítica Inorgânica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991) e doutorado em Ciências (Química Analítica Inorgânica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1999). Atualmente é professor adjunto III do Departamento de Química/CCE da Universidade Federal do Espírito Santo.

Antonio Carlos Freitas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Bacharel em Física (1983) e Licenciado em Física (1986) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em Biologia (Biociências Nucleares) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1991) e Doutor em Ciências (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Biofisica e Biometria do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, desenvolvendo atividades científicas e acadêmicas no Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais - LARAMG.

Heitor da Silva Evangelista, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Tem formação e atuação multidisciplinar em Geociências. É membro do Painel Brasileiro para Mudanças Climáticas, do Comitê Nacional de Pesquisas Antártica/MCTI e Membro do Conselho Científico do Programa IODP (Integrated Oceans Drilling Project)/CAPES. Bacharel em Física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1986), mestre em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1990) e doutor em Ciências (Biociências Nucleares) pela Uerj (1998). É Professor adjunto do Departamento de Biofísica e Biometria da Uerj.

Joselito Nardy Ribeiro, universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Química, Mestrado em Agroquímica e Doutorado em Química.

Madson Godoi Pereira, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Química (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Federal de Viçosa (1997), mestrado em Agroquímica (área de concentração em Química Ambiental) pela Universidade Federal de Viçosa (1999) e doutorado em Ciências (área de concentração em Química Analítica) pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é professor titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Araceli Verônica Flores Nardy Ribeiro, Instituto Federal do Espírito Santo

Bacharel e Licenciada em Química pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Mestre em Agroquímica também pela UFV e Doutora em Química Analítica pela UNICAMP. Atualmente é professora e pesquisadora do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES)

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Publicado

2016-01-18

Como Citar

Licínio, M. V. V. J., Leão, R. T., Gaudereto, F. G., Costa-Gonçalves, A., Patchneelan, S. R., Vidal, M. da silva M., Carneiro, M. T. W. D., Freitas, A. C., Evangelista, H. da S., Ribeiro, J. N., Pereira, M. G., & Ribeiro, A. V. F. N. (2016). TENDÊNCIAS HISTÓRICAS DAS TAXAS DE SEDIMENTAÇÃO E ACÚMULO DE ELEMENTOS TRAÇO NO BAIXO CURSO DO RIO DOCE, ESPÍRITO SANTO, BRASIL. Cadernos De Geociências, 12(1-2), 13–24. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgeoc/article/view/13060

Edição

Seção

Geografia Física