Stirner, associação, fruição e empoderamento agônico

Autores

  • Hilton Leal da Cruz Universidade Federal da Bahia

Resumo

Décadas antes da proposta nietzschiana de uma filosofia “a golpes
de martelo”, O Único e sua Propriedade, da autoria de Stirner, provocava
escândalo na Alemanha do século XIX, chegando a ser recolhido pelas
autoridades, para depois ser liberado sob a argumentação de que era
“demasiado absurdo para ser levado a sério.” A essa breve polêmica
seguiu-se, contudo, um grande período de esquecimento que apenas em
meados século XX foi interrompido pela retomada dos estudos acerca da
obra, uma retomada que trouxe consigo novamente a pergunta acerca do
caráter próprio da filosofia de Max Stirner, do que realmente ele diz ou
sugere.1 Visando avançar em direção a uma possível resposta a tal questão,
o texto que se segue propõe-se a apresentar o pensamento de Max
Stirner sob o viés da sua crítica à reificação dos elementos constitutivos
de nexo social. De modo mais restrito, pretendo expor um dos aspectos
da estratégia de dessacralização da cultura de que Max Stirner lança mão
visando favorecer o empoderamento do indivíduo concreto, moderno...

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Biografia do Autor

Hilton Leal da Cruz, Universidade Federal da Bahia

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia Contemporânea, UFBA.

Referências

BAZZANI, Fabio, Weitling e Stirner, Milão, Franco Angeli, 1985

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THOREAU, Henry David, A Desobediência Civil, Trad. Sergio Karam,

Porto Alegre, Karam, Ed. L&PM, 2011.

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Publicado

2019-02-28

Como Citar

Leal da Cruz, H. (2019). Stirner, associação, fruição e empoderamento agônico. Argumento, (12), 13–28. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29779