Quando algoritmos não conscientes, mas altamente inteligentes nos conhecerem melhor do que nós nos conhecemos
Palabras clave:
Robôtica, Ciência da Informação, Algaritmos, Congnição, Inteligência ArtificialResumen
Apresenta um caminho técnico conceitual nas definições de algoritmos, cognição, inteligência artificial e robótica para se chegar às aplicações diárias dos algoritmos e às consequências dessas aplicações, discutidas à luz da ciência da informação. O atual estágio de desenvolvimento da ciência permite que os processos tecnológicos possam ser reduzidos a algoritmos lógicos, observando-se uma tendência de buscar explicar a vida humana, no sentido biológico, também como um conjunto de algoritmos. A interferência dos algoritmos sobre a humanidade é um dos assuntos abordados por Yuval Harari, em seu livro Homo Deus (2016), cuja conclusão apresenta três questionamentos, um dos quais utilizados para intitular o presente artigo. Neste texto, procuramos mostrar como os algoritmos, ao se tornarem cada vez mais complexos, constituem as bases para a Inteligência Artificial (IA). Do mesmo modo, também são discutidos os limites atuais da ciência, com programas que mesmo ainda não conseguindo simular o comportamento humano em sua totalidade, apresentam respostas “humanas” o suficiente para serem confundidos com pessoas de carne e osso, passando no famoso teste de Turing. O campo interdisciplinar da ciência cognitiva reúne modelos computacionais da IA e técnicas experimentais da psicologia para tentar construir teorias precisas e verificáveis a respeito dos processos de funcionamento da mente humana. Os algoritmos complexos estão presentes no cotidiano, influenciando nas decisões de consumo, aspectos comportamentais e nos processos políticos, interferindo diretamente em toda a vida em sociedade de forma silenciosa.
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Citas
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