UMA DISCUSSÃO SOBRE O TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO EM MILTON SANTOS À LUZ DO SEU CONCEITO DE RUGOSIDADES

Autores

  • Fernando Barros

Resumo

No presente artigo pretende-se compreender a permanência do trabalho escravo contemporâneo no Brasil a partir da discussão do conceito de rugosidades de Milton Santos. Consideram-se, ainda, os fatores que tornam possíveis o fenômeno supracitado, o qual tem violado os direitos humanos dos trabalhadores submetidos a tal prática. O estudo em questão foi norteado por relevantes publicações acerca do tema, através de pesquisa bibliográfica de natureza exploratória. A partir da análise das publicações encontradas foi possível discutir o trabalho e a escravidão, os direitos humanos, o princípio da dignidade da pessoa humana, e o trabalho escravo contemporâneo como rugosidades. Pode-se concluir, por meio deste estudo, que o modo como se dá o trabalho escravo contemporâneo demonstra que não são práticas acidentais, mas tem origem no próprio funcionamento do capitalismo. Além disso, conclui-se que o trabalho escravo contemporâneo se configura como rugosidades, as quais são marcas históricas incrustradas no espaço.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-07-08

Como Citar

Barros, F. (2018). UMA DISCUSSÃO SOBRE O TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO EM MILTON SANTOS À LUZ DO SEU CONCEITO DE RUGOSIDADES. Revista Do CEPEJ, (20). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/CEPEJ/article/view/27161

Edição

Seção

Artigos de edições antigas