Transdisciplinaridade e inclusão
a documentação museológica no Museu de Imagens do Inconsciente
DOI:
https://doi.org/10.9771/rmae.v1i0.64830Palabras clave:
Museu de Imagens do Inconsciente; Transdisciplinaridade; Inclusão; Documentação museológicaResumen
Criado em 1952 pela psiquiatra Nise da Silveira, o Museu de Imagens do Inconsciente (MII) funciona como um centro de estudos e pesquisas de imagens, produzidas espontaneamente nos ateliês de terapia ocupacional. Sua origem está relacionada à criação e à preservação de um conjunto de métodos e práticas desenvolvidos de forma única, em um território específico. As características singulares deste patrimônio estão refletidas nos processos museológicos e na organização das séries/álbuns temáticos e cronológicos de imagens. Reconhecendo o potencial desses conteúdos na reorganização da psique humana, através do acesso à história de vida e às experiências internas dos indivíduos que os produzem, doutora Nise constituiu coleções, mas, sobretudo, estabeleceu os parâmetros para a organização, a classificação e a documentação museológica do acervo. Visionária, Nise da Silveira revolucionou a psiquiatria brasileira e foi pioneira no campo da Museologia ao criar o MII como um centro de pesquisas de imagens. Antenado com as práticas museológicas contemporâneas, o MII é um espaço de métodos inclusivos, onde a musealização integral e a documentação museológica participativa das coleções, são consideradas frutos de sua natureza transdisciplinar, sendo este um valor inerente à missão institucional.
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- 2024-12-08 (2)
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Derechos de autor 2024 Revista MAE/UFBA: Arqueologia, Etnologia e Museologia
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