Habitar no Tempo: Interações Estéticas na Produção de Arte
DOI:
https://doi.org/10.9771/23172428rigs.v2i3.8940Palavras-chave:
Musicalidade, Produção Artística, Gestão Cultural Participativa, Interações Estéticas.Resumo
O filme “Habitar no Tempo” é o resultado de uma atividade de formação interdisciplinar com crianças e jovens, sensibilizando-os para ver, ouvir, fazer e conviver através do contato com conteúdos de qualidade e expansão do repertório para a produção cultural. André Magalhães, músico e produtor cultural paulistano, foi residir na pequena cidade de Nova Olinda (CE) para realizar esta experiência artística junto aos meninos da Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri. Essa é uma organização não governamental comprometida com a formação de jovens e crianças nas áreas de arte e comunicação, memória, turismo, esporte e meio ambiente. Este projeto foi realizado de forma inclusiva e assistiu todas as idades e grupos. Envolveu iniciantes e artistas veteranos para produzir atividades e reflexões acerca da produção deste filme. Isso proporcionou o aprofundamento sobre a criação, a arte, a poesia, através de várias lições vivenciadas pelos meninos e meninas, integrando atividades de criação coletiva e mostrando ao jovem suas oportunidades de formação como artista e gestor cultural. As experiências com diferentes artes foram muito importantes e bem aceitas por eles. Essas ações adicionaram conteúdo a uma produção já existente de um acervo grandioso do patrimônio cultural local, composto por documentos videográficos, fotográficos e fonográficos encontrados nos registros de entrevistas, imagens, fotos e digitalizados, para o aprofundamento da história do lugar e das pessoas que ali habitam, como, também, para tratamento fundamental desse acervo tão precioso. Esse caminho de produção artística levou a todos para um lugar encantador que é de convivência e crescimento pessoal através de um modo afetivo de produzir cultura.
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