Histórias Imaginárias para Fomentar o Desejo de Empreender
Palavras-chave:
Irará, Ceramista, Cerâmica, Cultura, TradiçãoResumo
Este texto fictício é resultado de um trabalho de pesquisa na comunidade de ceramistas de Irará, Bahia, cujo objetivo foi identificar um potencial empreendedor cultural neste grupo. Narrado na primeira pessoa, trata-se de um roteiro de uma peça que pode ser encenada utilizando as técnicas do Teatro do Oprimido, em especial o Teatro Fórum, de Augusto Boal. Atualmente, cerca de duas dezenas de ceramistas, distribuídas em três comunidades rurais – Lajes, Caboronga e Mangueira –, mantêm a tradição de confeccionar, em barro extraído da região, a cerâmica utilitarista, a qual é comercializada, principalmente, na feira que acontece semanalmente na cidade. Esta tradição, no entanto, está morrendo, principalmente em função das dificuldades que são enfrentadas pelas ceramistas. Jussara, personagem que protagoniza a história, representa uma geração que não aceita sobreviver à base da venda das cerâmicas, mas, ao mesmo tempo, se inquieta com a possibilidade do fim desta tradição.