Mobilidade intergeracional de renda, um estudo aplicado a região metropolitana do Recife
DOI:
https://doi.org/10.9771/1516-9022rene.v7i2.9139Resumo
O presente artigo avalia questões sobre a mobilidade intergeracional de renda na região metropolitana do Recife a partir de dados coletados pela Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) em 2010. A metodologia de variáveis instrumentais em duas amostras proposto por Angrist e Kruger (1992) e aplicado a estudos de mobilidade intergeracional por Björklund e Jäntti (1997) é empregada para a estimação de renda dos pais dos indivíduos em estudo e a estimação do coeficiente de elasticidade da renda dos mesmos em relação à renda de seus respectivos pais. As matrizes de transição revelaram persistência na distribuição de renda entre gerações, boa parte dos indivíduos que possuíam pais localizados no quartil de renda mais baixo continuam no mesmo quartil. Com o objetivo de verificar quais variáveis familiares e pessoais que afetam a chance de mobilidade (ascensão ou descenso), utilizaram-se dois modelos logit binários. Os resultados mostram que indivíduos de cor branca, sexo masculino, que moram em Recife, que não estudaram em escolas públicas e que possuem ensino superior possuem chances mais favoráveis de mobilidade intergeracional.Downloads
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Publicado
2013-05-22
Como Citar
Lima, R. C. de A., & Campos, L. H. R. de. (2013). Mobilidade intergeracional de renda, um estudo aplicado a região metropolitana do Recife. Nexos Econômicos, 7(2), 9–26. https://doi.org/10.9771/1516-9022rene.v7i2.9139
Edição
Seção
Artigos