Mercadoria, dialética e o caráter a-histórico do trabalho abstrato e do valor

Lucas  Milanez de Lima Almeida; Antonio Carneiro de Almeida Júnior; Nelson Rosas Ribeiro

doi:10.9771/rene.v16i1.55838

Autores

Lucas Milanez de Lima Almeida Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0003-0715-4806
Antonio Carneiro de Almeida Júnior Universidade Federal de Rondonópolis https://orcid.org/0000-0001-5712-4336
Nelson Rosas Ribeiro Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.9771/rene.v16i1.55838

Resumo

O presente ensaio buscou trazer novos elementos que contribuíssem para o debate em torno do caráter histórico, ou não, do valor e do trabalho abstrato. Para isso, apresentamos uma formulação geral da categoria “unidade de contrários dialéticos”, a qual serviu para definir a mercadoria como uma unidade de contrários formada pelo par valor e valor de uso. A partir disto e das três propriedades da forma equivalente do valor, defendemos o caráter a-histórico do valor e do trabalho abstrato, admitindo que o valor é resultado do trabalho incorporado. Por fim, discutimos criticamente alguns dos argumentos que sustentam a concepção que interpreta o valor como uma relação social.

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