O Gerente-Ciborgue: metáforas do gestor “pós-humano”

Autores

  • César Tureta
  • Maria José Tonelli
  • Rafael Alcadipani

Palavras-chave:

Gerentes, Metáforas. Não-humanos. Pós-humanismo. Tecnologias.

Resumo

Este ensaio teórico tem por objetivo apresentar a metáfora do gerente-ciborgue como um “instrumento” analítico capaz de apreender as recentes transformações ocorridas no mundo do trabalho, tomando como referência o redirecionamento do conceito de “social”, que considera a coexistência humana como constituída por elementos materiais. As fronteiras que antes demarcavam a divisão entre humanos e não-humanos já não são muito claras, pois os materiais representam elementos indispensáveis para a produção de ações e desempenho de atividades no trabalho. Argumentamos que ampliar o escopo analítico para a participação dos não-humanos nas atividades dos gerentes permite a compreensão de recentes fenômenos que surgem no espaço de trabalho, principalmente àqueles vinculados a novas tecnologias. Concluímos que a análise das relações de trabalho, por meio da metáfora do gerente-ciborgue, possibilita entender alguns aspectos críticos que esse trabalhador tem vivenciado, além de se apresentar como uma lente de análise interessante para futuras investigações empíricas acerca das implicações e alterações que a participação dos elementos não-humanos gera nas atividades dos gerentes.

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Como Citar

1.
Tureta C, Tonelli MJ, Alcadipani R. O Gerente-Ciborgue: metáforas do gestor “pós-humano”. Organ. Soc. [Internet]. 13º de junho de 2014 [citado 18º de maio de 2024];18(58). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/11163

Edição

Seção

Artigos