A Hiperatividade do Professor Bombril
Abstract
São Paulo, segunda-feira, sete horas da manhã. Pulo da cama. Calça, camisa e sapato. O dia começa. Oito horas, primeira sala de aula. Introdução à administração. Alunos de dependência refazem o curso com “contagiante” entusiasmo. Taylor, padronização, homus-economicus. Tempos Modernos. Trabalho de estatística e leitura de controle de custos que preciso fazer para a pós (será que vai dar tempo?). Fim de aula. O tempo passa. É meio dia, já foram as três turmas da manhã. Será que vai dar para acabar o trabalho de estatística? Almoço por peso. “E aí professor, sua matéria reprova?”. “Professor, além de dar aula você também trabalha?” Metamorfose: aula da pós-graduação (não fiz a leitura prévia), o professor vira aluno. O tema interessa, a discussão também. O tempo voa. Fim de aula, é preciso correr, o aluno precisa virar professor novamente. Dia típico, comentários típicos, aulas típicas, livros típicos. Simples cotidiano da grande maioria dos alunos de mestrado e doutorado em administração de nosso país: de um lado para o outro, de uma sala de aula para outra, de transparência para transparência. Os papéis invertem-se, transformam-se. O dia acaba. Amanhã, cotidiano “todo dia ela faz tudo sempre igual...”.Downloads
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1.
Alcadipani R. A Hiperatividade do Professor Bombril. Organ. Soc. [Internet]. 2014Jun.4 [cited 2024Dec.23];12(35). Available from: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10811
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