Competitividade Organizacional: uma tentativa de reconstrução analítica
Abstract
Neste final de século, o processo de globalização dos mercados e seu efeito sobre os padrões de conduta econômica, política, social e organizacional, vêm assumindo importância crescente, compondo um cenário no qual a competitividade emerge como uma questão imperativa. Em decorrência, intensificam-se na literatura especializada as discussões em torno da necessidade de elaboração de um conceito de competitividade mais claro e abrangente, que transcenda a tendência existente no campo da microeconomia de associá-Ia somente à indicadores de desempenho ou de eficiência técnica. Para tanto, economistas menos ortodoxos têm sugerido vinculações a fatores como estratégia e padrões de concorrência setoriais, e estudiosos organizacionais têm enfatizado mecanismos de seleção e de exclusão competitiva, pressupondo a relevância de se considerar a influência das circunstâncias ambientais. No entanto, na essência tais abordagens ainda se concentram na avaliação da eficiência de aspectos organizacionais. Acredita-se que o problema reside no fato de ambas confinarem o seu tratamento do ambiente aos limites do mercado ou de uma população de organizações, menosprezando a força das pressões que os rodeiam. Esse é o foco de análise da teoria institucional. Portanto, pretende-se apresentar no pre¬sente artigo alguns pressupostos da teoria microeconômica e da teoria institucional, e demonstrar o seu potencial de interseção e de consequente aplicação ao exame mais apurado do fenômeno da competitividade.Downloads
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Published
2014-05-15
How to Cite
1.
Machado-da-Silva CL, Fonseca VS da. Competitividade Organizacional: uma tentativa de reconstrução analítica. Organ. Soc. [Internet]. 2014May15 [cited 2024Dec.23];4(7). Available from: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10298
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