Novas cartas portuguesas: ressignificação feminina através da literatura
DOI:
https://doi.org/10.9771/hyp.v0i8.16905Resumo
A premissa básica deste artigo é discutir acerca da literatura e de seu papel fundamental como instrumento representativo de luta feminina. A discussão toca, primeiramente, à literatura enquanto representação social e ao modo como a obra literária expõe os conflitos políticos, sociais e históricos da coletividade, questionando-os. Em seguida, discute-se a respeito dos movimentos feministas, da ressignificação feminina e do modo como as mulheres passaram a ganhar voz e a lutar contra as imposições machistas estabelecidas pela sociedade. O foco do artigo é a análise de passagens do romance Novas cartas portuguesas para evidenciar como este representa a reformulação do papel assumido pela mulher, rompendo com os tradicionais paradigmas sexistas e de dominação masculina.
Downloads
Referências
BARRENO Maria Isabel; HORTA, Maria Teresa; COSTA, Maria Velho da. Novas cartas portuguesas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1974.
BARRENO, Maria Isabel; HORTA, Maria Teresa; COSTA, Maria Velho da. Novas cartas portuguesas. AMARAL, Ana Luísa (Org.). Breve Introdução. Portugal: D. Quixote, 2010, p. 7 – 31.
BEAUVOIR, Simone. A mulher independente. In: ______. O segundo sexo. V 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 449 – 484.
BESSE, Maria Graciete. As “Novas Cartas Portuguesas” e a contestação do poder patriarcal. Latitudes, nº 26, abril 2006, p. 16 – 20. Disponível em: <http://www.revues-plurielles.org/_uploads/pdf/17/26/17_26_04.pdf>. Acesso em: 22 out. 2015.
FERREIRA, Carlos A. A mulher na literatura portuguesa: sua imagem e seus questionamentos através do gênero epistolar. Dissertação de Mestrado. São Paulo: USP, 2002. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-05052002-131458/pt-br.php>. Acesso em jun. 2015.
MACEDO, Ana Gabriela. Novas Cartas Portuguesas 40 anos depois. Diacrítica, 2014, vol.28, n.2, pp. 105-108. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/dia/v28n2/v28n2a09.pdf>. Acesso em out. 2015.
MAFRA, Telma Aparecida. Marias e Marianas: relatos de coragem. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, 2008. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-07072008-094640>. Acesso em jun, 2015.
MANSANO, Sonia Regina Vargas. Sujeito, subjetividade e modos de subjetivação na contemporaneidade. Revista de Psicologia da UNESP, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 110-117. Disponível em: <http://186.217.160.122/revpsico//index.php/revista/article/viewFile/139/172>. Acesso em abr, 2016.
MENEZES, Raquel Goes de. "Novas cartas portuguesas”: um gesto de amor político a muitas mãos. Abril – NEPA / UFF, [S.l.], v. 7, n. 14, apr. 2015. ISSN 1984-2090. Disponível em: < http://186.217.160.122/revpsico//index.php/revista/article/viewFile/139/172>. Acesso em: 22 Out. 2015.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2008.
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar. História da Literatura Portuguesa. 17. ed. Porto: Porto Editora, 1996.
SOERENSEN, Claudiana. A Profusão Temática em Mikhail Bakhtin: Dialogismo, Polifonia e Carnavalização. Revista Travessias. 5 ed. 2009. Disponível em: < http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3299>. Acesso em: 22 out. 2015.