COMPARAÇÃO ENTRE PLACAS ESTABILIZADORAS PRODUZIDAS POR IMPRESSÃO 3D E O MÉTODO CONVENCIONAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
COMPARISON BETWEEN 3D PRINTED AND CONVENTIONAL METHOD STABILIZING SPLINTS: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW
DOI:
https://doi.org/10.9771/revfo.v54i1.59203Palavras-chave:
Bruxismo, Impressão tridimensional, Placas miorrelaxantes, Placas oclusais.Resumo
Objetivo: Analisar características das placas estabilizadoras produzidas por impressão tridimensional (3D), comparando-as com as produzidas pelo método convencional. Materiais e Métodos: Uma revisão integrativa de literatura foi realizada através das bases de dados Medline/Pubmed, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO e Google acadêmico, seguindo diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses). Na seleção dos artigos, os descritores utilizados foram Bruxism, CAD/CAM, Printing Three-Dimensional, Acrylic Resins, dentro da faixa temporal 2013 a 2023. Resultados: Após um levantamento nas bases de dados e retirada das duplicatas, foram identificados 1.880 artigos. Os textos completos de 78 publicações foram examinados e, 16 incluídos ao final. Duas revisões de literatura sobre as placas CAD/CAM, cinco estudos clínicos comparando as placas impressas com as convencionais e nove estudos in vitro que comparam as características mecânicas e de biocompatibilidade das placas. Considerações finais: Neste estudo constatou-se que as placas estabilizadoras impressas são biocompatíveis, necessitam de ajustes oclusais mínimos e têm uma melhor precisão na adaptação, comparadas às convencionais. Em contrapartida, as convencionais apresentam melhor resistência à flexão, menor envelhecimento hidrotérmico e maior resistência ao desgaste, o que resulta em maior durabilidade. Essas propriedades fazem com que as placas de acrílico, produzidas de forma convencional, sejam ainda as priorizadas na terapia oclusal do bruxismo.
Downloads
Referências
Lobbezoo F, Ahlberg J, Glaros AG, Kato T, Koyano K, Lavigne GJ, et al. Bruxism defined and graded: an international consensus. J Oral Rehabil. 2013;40(1):2-4.
Berli C, Thieringer FM, Sharma N, Müller JA, Dedem P, Fischer J, et al. Comparing the mechanical properties of pressed, milled, and 3D-printed resins for occlusal devices. J Prosthet Dent. 2020;124(6):780-6.
Väyrynen VO, Tanner J, Vallittu PK. The anisotropicity of the flexural properties of an occlusal device material processed by stereolithography. J Prosthet Dent. 2016;116(5):811-7
Huettig F, Kustermann A, Kuscu E, Geis-Gerstorfer J, Spintzyk S. Polishability and wear resistance of splint material for oral appliances produced with conventional, subtractive, and additive manufacturing. J Mech Behav Biomed Mater. 2017; 75:175-9.
Oliveira JRS, Rodrigues LS, Finck NS. O fluxo de trabalho e a aplicação da impressão 3D na odontologia. REAS. 2023;23(5):e12747.
Vasques MT, Mori M, Laganá DC. Three-dimensional printing of occlusal devices for temporomandibular disorders by using a free CAD software program: A technical report. J Prosthet Dent. 2020;123(2):232-5.
Page MJ, McKenzie JE, Bossuyt PM et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ. 2021; 372(71).
Almeida MVC, Teodoro MKR, Almeida NKVL. Impressão 3D e sua aplicabilidade na reabilitação oral. Braz J Surg Clin Res. 2020; 33:26-30.
Shim JS, Kim JE, Jeong SH, Choi YJ, Ryu JJ. Printing accuracy, mechanical properties, surface characteristics, and microbial adhesion of 3D-printed resins with various printing orientations. J Prosthet Dent. 2020;124(4):468-75.
Reich S, Berndt S, Kühne C, Herstell H. Accuracy of 3D-Printed Occlusal Devices of Different Volumes Using a Digital Light Processing Printer. Applied Sciences. 2022;12(3):1576.
Guerrero-Gironés J, López-García S, Pecci-Lloret MR, Pecci-Lloret MP, Rodríguez Lozano FJ, García-Bernal D. In vitro biocompatibility testing of 3D printing and conventional resins for occlusal devices: Biocompatibility of 3D printing and conventional resins. J Dent. 2022; 123:104163.
Bürgers R, Schubert A, Müller J, Krohn S, Rödiger M, Leha A, et al. Cytotoxicity of 3Dprinted, milled, and conventional oral splint resins to L929 cells and human gingival fibroblasts. Clin Exp Dent Res. 2022;8(3):650-7.
Algabri RS, Alqutaibi AY, Elkadem AH, Kaddah A. Patient’s satisfaction and muscles activity after management of temporomandibular disorders patients using computer-aided design/computer-aided manufacturing versus conventional occlusal splints (randomized clinical trial). Int Dent Med J Adv Res. 2017; 3:1-8.
Yilmaz H, Konca FA, Aydin MN. An Updated Comparison of Current Impression Techniques Regarding Time, Comfort, Anxiety, and Preference: A Randomized Crossover Trial. Turk J Orthod. 2021;34(4):227-33.
Berntsen C, Kleven M, Heian M, Hjortsjö C. Clinical comparison of conventional and additive manufactured stabilization splints. Acta Biomater Odontol Scand. 2018;4(1):81-9.
Ye N, Wu T, Dong T, Yuan L, Fang B, Xia L. Precision of 3D-printed splints with different dental model offsets. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2019;155(5):733-8.
Santos Neto OM, Cerqueira GM, Souza JPV, Almeida RP, Mazaro JVQ, Zavanelli AC. Flexural resistance of 3D printing resin compared to conventional acrylic resins employed to build occlusal bite splints. Rev Odontol UNESP. 2023; 52: e20230006.
Prpic V, Slacanin I, Schauperl Z, Catic A, Dulcic N, Cimic S. A study of the flexural strength and surface hardness of different materials and technologies for occlusal device fabrication. J Prosthet Dent. 2019;121(6):955-9.
Salmi M, Paloheimo KS, Tuomi J, Ingman T, Mäkitie A. A digital process for additive manufacturing of occlusal splints: a clinical pilot study. J R Soc Interface. 2013;10(84):20130203.
Chen H, Cheng DH, Huang SC, Lin YM. Comparison of flexural properties and cytotoxicity of interim materials printed from mono-LCD and DLP 3D printers. J Prosthet Dent. 2021;126(5):703–8.
Pretel H, Martins RP. Confecção digitalizada 3D de placas oclusais. Orthod. Sci. Pract. 2019;12(45):113-9.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Odontologia da Univeridade Federal da Bahia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.