INFLUENCE OF SCREW ACCESS CHANNEL ON THE COMPRESSIVE STRENGTH OF LITHIUM DISILICATE AND ZIRCONIA IMPLANT SUPPORTED CROWNS

Resumo

Objetivo: Avaliar a influência de um canal de acesso do parafuso (CAP)
sobre a resistência à compressão de coroas implantossuportadas
fabricadas com abutments parafusados ou cimentados usando zircônia
estabilizada com ítria (YSZ) ou estruturas de dissilicato de lítio
infraestruturas (LS2). Materiais e Método: Quarenta espécimes compostos
por análogos de implantes de conexão hexagonal externa e uma
plataforma de 4,1 mm, pilares pré-fabricados de titânio para próteses
cimentadas e infraestruturas para coroas totais foram confeccionados. Os
corpos-de-prova foram divididos em quatro grupos (n = 10) com base no
sistema cerâmico e presença de CAP da seguinte forma: G1 = YSZ coroa
sem CAP (controle); G2 = YSZ com CAP; G3 = coroa LS2 sem CAP
(controle); G4 = coroa LS2 com CAP. Todas as coroas foram cimentadas,
e os orifícios de acesso dos parafusos nas coroas dos grupos
experimentais foram restaurados com um compósito fotopolimerizável. Os
corpos-de-prova foram submetidos a testes de compressão em máquina
universal de teste de carga (EMIC DL 2000) a uma velocidade de 0,5 mm /
min. A análise estatística foi realizada usando ANOVA de uma via, seguida
do teste de Tukey (α = 0,05). Resultados: Diferenças significativas foram
observadas entre os grupos (p <0,001); O grupo controle YSZ (G1 = 3372
± 571 N) exibiu maior resistência à compressão do que o grupo
experimental correspondente (G2 = 1675 ± 293 N), grupo controle LS2 (G3
= 1931 ± 430 N) e grupo experimental LS2 (G4 = 1447 ± 449 N).
Entretanto, não houve diferenças entre as resistências à compressão de
G2, G3 e G4 (p≥ 0,10). Conclusão: A fabricação de restaurações de
implantes cimentadas e com CAP não compromete clinicamente a falha
por fadiga das coroas LS2. Além disso, entre os tipos de coroas testadas,
as coroas YSZ sem CAP exibiram falha por fadiga significativamente maior.

Abstract

Purpose: The purpose of this study was to evaluate the influence of a screw
access channel (SAC) on the compressive strength of implant-supported crowns
manufactured with screw-retained or cement-retained abutments using either
yttria-stabilized zirconia (YSZ) or lithium disilicate (LS2) infrastructures.
Materials and method: Forty specimens composed of external hexagonal
implant analogs with a 4.1mm platform, prefabricated titanium abutments for
cement-retained prostheses, and infrastructures for full crowns were fabricated.
The specimens were divided into four groups (n = 10) based on the ceramic
system and presence of SAC as follows: G1= YSZ crown without SAC (control);
G2 = YSZ with SAC; G3 = LS2 crown without SAC (control); G4 = LS2 crown
with SAC. All crowns were cemented, and the screw access holes in the crowns
of the experimental groups were restored using a composite. The specimens
were subjected to compression tests using a universal load-testing machine
(EMIC DL 2000) at a speed of 0.5 mm/min. Statistical analysis was performed
using one-way ANOVA, followed by Tukey’s test (α= 0.05). Results: Significant
differences were observed between the groups (p<0.001); The YSZ control
group (G1= 3372 ± 571 N) exhibited higher compressive strength than the
corresponding experimental group (G2= 1675 ± 293 N), LS2 control group
(G3=1931 ± 430 N), and LS2 experimental group (G4= 1447 ± 449 N). However,
there were no differences between the compressive strengths of G2, G3, and
G4 (p≥ 0.10). Conclusion: The fabrication of cement-retained implant
restorations with SAC does not clinically compromise the fatigue failure of LS2
crowns. In addition, among the types of crowns tested, the YSZ crowns without
SAC exhibited significantly higher fatigue failure.