OZONIOTERAPIA NO MANEJO DA OSTEORRADIONECROSE: ESTADO DA ARTE
DOI:
https://doi.org/10.9771/revfo.v52i2.49818Palavras-chave:
Osteorradionecrose, Ozônio, RadioterapiaResumo
Introdução: A Osteorradionecrose (ORN) é um dos efeitos colaterais mais complexos e custosos da radioterapia de cabeça e pescoço. Trata-se de uma necrose asséptica do tecido ósseo, com maior frequência em osso mandibular. O ozônio apresenta efeito antimicrobiano, anti-inflamatório e imunomodulador, além de ser uma modalidade conservadora e de baixo custo, que pode ser usada para o tratamento e a prevenção da ORN. Objetivo: Realizar um levantamento de dados na literatura acerca da aplicação e eficácia da ozonioterapia no manejo da ORN. Materiais e métodos: Tratou-se de uma revisão narrativa da literatura através de busca ativa nas plataformas Pubmed, LILACS e SciElo, além da literatura cinzenta do Google acadêmico e de livre busca. Após cruzamento dos descritores DeCS/MeSH em português e em inglês: “osteorradionecrose” e “osteoradionecrosis”, “ozônio” e “ozone”, “radioterapia” e “radiotherapy”, com operador booleano AND, além da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 36 trabalhos relevantes para o presente estudo. Resultados: A maioria dos pacientes diagnosticados com ORN e submetidos à ozonioterapia, tiveram recuperação parcial ou completa do quadro clínico. Quando utilizado na prevenção, o ozônio inibiu o desenvolvimento de ORN, de acordo com relatos na literatura. Considerações finais: Apesar dos estudos indicarem benefícios da ozonioterapia, ainda não existe um consenso em relação ao protocolo de aplicação na ORN, devido à ausência de estudos controlados. Portanto, recomenda-se a realização de ensaios clínicos randomizados para definir protocolos adequados e eficazes na prevenção e tratamento da ORN.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.