ABORDAGEM DE FRATURA PANFACIAL EM EMERGÊNCIA: RELATO DE CASO EMERGENCY PANFACIAL FRACTURE APPROACH: CASE REPORT
DOI:
https://doi.org/10.9771/revfo.v50i1.37111Palavras-chave:
Fracture fixation, Facial bones, Traumatology.Resumo
Objetivo: O presente estudo consiste em relatar o caso clínico de um paciente
com fratura panfacial e abordagem cirúrgica de emergência para
realização de fixação interna rígida e sua reabilitação. Descrição do Caso:
Paciente do gênero masculino, 46 anos, vítima de acidente automobilístico,
deu entrada no serviço de emergência do Hospital Geral do Estado da
Bahia (HGE-BA) cursando com múltiplas fraturas em face. Foi planejada
abordagem, sob anestesia geral e intubação orotraqueal com derivação
submentual, em razão de fratura de base anterior de crânio, fratura dos
ossos próprios nasais e necessidade de bloqueio maxilomandibular no
trans-cirúrgico. Paciente acompanhado no pós-operatório, evoluindo
com projeção facial satisfatória, oclusão estável, boa permeabilidade nasal
e sem deformidade dentofacial. Conclusão: As fraturas panfacias são
desafiadoras, e seu planejamento cirúrgico deve ser estabelecido visando
o posicionamento adequadado dos fragmentos fraturados e a preservação
das estruturas anatômicas faciais, devolvendo função e garantindo o
mínimo de sequelas para o paciente
Purpose: The present study consists in reporting the clinical case of a
patient with panfacial fracture, with an emergency surgical approach to
perform rigid internal fixation for patient rehabilitation. Case description:
A 46-year-old male patient, victim of an automobile accident, was admitted
to the emergency department of the Hospital Geral do Estado da
Bahia (HGE-BA), attending multiple fractures in the face. The approach
was planned under general anesthesia and orotracheal intubation with
submental shunt, due to anterior skull fracture, fracture of the nasal bones and the need for maxillomandibular block in the trans-surgical. Patient followed postoperatively, evolving with satisfactory facial projection, stable occlusion, good nasal permeability, and no dentofacial deformity.
Conclusions: Panfacial fractures are challenging, and their surgical planning
must be established aiming at the adequate positioning of fractured
fragments and preservation of facial anatomical structures, restoring function
and ensuring a minimum of sequelae for the patient.
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