DEBRIDAMENTO ULTRASSÔNICO DE BOCA TODA NO TRATAMENTO DA PERIODONTITE CRÔNICA SEVERA EM PACIENTES DIABÉTICOS: RESULTADOS PRELIMINARES
DOI:
https://doi.org/10.9771/revfo.v42i1.14766Resumo
Objetivo:Avaliar o efeito do debridamento ultrassônico de boca toda no trata-
mento da periodontite crônica severa em pacientes diabéticos, determinando
as alterações nos parâmetros clínicos periodontais após a terapia periodontal não-cirúrgica. Material e métodos: 9 pacientes diabéticos descompensados (HbA1c ³ 7%) com periodontite crônica severa foram separados aleatoriamente em 2 grupos: Grupo controle: raspagem e alisamento radicular por quadran-
te/4 semanas e Grupo teste: debridamento ultrassônico em sessão única de 45
minutos. Os parâmetros de Índice de placa, Índice gengival, Sangramento à
sondagem, Profundidade de sondagem (PS), Nível de inserção clínico (NIC),
Posição da margem gengival (PMG) foram avaliados. Amostras do fluido
gengival foram obtidas de sítios com PS ³ 6 mm para verificar a presença das
citocinas IL-6, IL-10, IL-17 e IL- 23 pelo teste Elisa. Todas as variáveis foram
avaliadas antes, 1 e 3 meses após o tratamento. Para análise das variáveis
quantitativas (PS, NIC e PMG de bolsas moderadas) foram realizados ANOVA
e teste de Tukey e para os demais parâmetros clínicos foram utilizados os
testes de Friedman e Mann-Whitney. Resultados:Ambos os grupos apresenta-
ram resultados comparáveis quanto aos tratamentos instituídos, não havendo
diferença estatisticamente significante. A IL-23 foi a única citocina que sofreu
aumento aos 3 meses no grupo teste (p£0,05). Conclusão:O debridamento
ultrassônico promoveu resultados clínicos similares à terapia convencional no
tratamento da periodontite crônica severa em pacientes diabéticos.
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