Quando o melhor pode ser o pior: como pensar a biodiversidade na restauração ecológica
DOI:
https://doi.org/10.9771/caititu.v1i0.8694Palavras-chave:
protocolo de restauração ecológica, objetivos da restauração, monitoramento da restauração, manejo adaptativo, floresta tropicalResumo
Os resultados de experimentos controlados sobre restauração ecológica tendem a produzir regras gerais recomendadas para restauração de diferentes tipos de condições degradadas. Essas regras são definidas como os “melhores” protocolos e as “melhores” espécies vegetais para restaurar qualquer situação degradada. Contudo, como as condições locais variam entre diferentes áreas, protocolos ótimos podem ter desempenho ruim no campo. Além disso, usar cegamente essas regras pode induzir ao uso de poucas espécies na restauração. Como tais espécies se adaptam a poucas condições, elas restringem o sucesso dessas iniciativas e deixam de cumprir o objetivo da restauração ecológica, que é o de desenvolver, no tempo, um sistema autossustentávelcom alta biodiversidade. Argumentamos que: (a) planos de restauração que usem números maiores de espécies vegetais podem lidar melhor com condições locais desconhecidas; e (b) o sucesso da restauração ecológica depende do monitoramento permanente do sistema em restauração e da adoção de ações de manejo adaptativo, corrigindo as possíveis trajetórias indesejadas que não garantiriam a efetiva restauração da área.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2013-10-08
Como Citar
Gandolfi, S., & Rodrigues, R. R. (2013). Quando o melhor pode ser o pior: como pensar a biodiversidade na restauração ecológica. Revista Caititu: Aproximando Pesquisa ecológica E aplicação, 1(1), 17–20. https://doi.org/10.9771/caititu.v1i0.8694
Edição
Seção
Artigos Convidados
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite uso, distribuição e reprodução sem fins comerciais emqualquermídia, contanto queos autores e fonte sejam creditados.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).