O conceito de restauração na literatura científica e na legislação brasileira

Autores

  • Emanoela Rodrigues Amorim Nery UFBA
  • Camila Silva Saraiva UFBA
  • Leonídia Maria Serretti Cruz UFBA
  • Maíra Miele Oliveira Rodrigues Souza UFBA
  • Francisco Sanches Gomes Universidade Federal da Bahia
  • Charbel Niño El-Hani UFBA
  • Eduardo Mariano-Neto UFBA

DOI:

https://doi.org/10.7724/caititu.v1i1.5202

Palavras-chave:

recuperação, conservação, biodiversidade, ecologia, legislação ambiental.

Resumo

Que problema ambiental é foco deste trabalho? As ambigüidades no entendimento do que significa “restauração” podem gerar problemas na utilização de técnicas para a restauração de uma área degradada e, conseqüentemente, ao objetivo desejado com essa prática. Isso prejudica iniciativas e ações de conservação da biodiversidade. 

Qual foi a estratégia do trabalho para contribuir com sua solução? Foi realizado um levantamento na legislação brasileira pertinente e nos sites de pesquisa os artigos acadêmicos com as seguintes palavras-chave: restauração, recuperação, reabilitação, revegetação, reflorestamento e regeneração. A partir disso, foram realizados debates acerca da utilização desses termos, levando-se em conta a origem, autoria e datação de quando foi empregado.

Qual é a principal conclusão do trabalho? Em geral, a legislação brasileira e muitos dos trabalhos encontrados não apresentam o conceito de restauração, sendo que os artigos muitas vezes sinonimizam esse termo a outros que estão associados o que não ocorre na legislação brasileira. Estreitando os laços entre a academia e os tomadores de decisão, podemos conseguir uma clareza do objetivo que se quer alcançar com a restauração.

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Biografia do Autor

Emanoela Rodrigues Amorim Nery, UFBA

Emanoela Rodrigues Amorim Nery é Bacharel em Biologia formada pela Universidade Federal da Bahia e mestranda acadêmica no programa de Ecologia e Biomonitoramento pela mesma universidade. Desenvolve pesquisa no Laboratório de Ensino, História e Filosofia da Biologia (LEHFBio - Instituto de Biologia da UFBA) sobre a Lacuna Pesquisa-Prática na área da Ecologia.

Camila Silva Saraiva, UFBA

Camila Silva Saraiva é Licenciada em Biologia formada pela Universidade Federal da Bahia e mestranda acadêmica no programa de Ecologia e Biomonitoramento pela mesma universidade. Possui experiência na área de educação e atualmente desenvolve pesquisa no Laboratório de Ensino, História e Filosofia da Biologia (LEHFBio - Instituto de Biologia da UFBA) sobre a Lacuna Pesquisa-Prática na área da Ecologia.

Leonídia Maria Serretti Cruz, UFBA

Leonídia Maria Serretti Cruz é Licenciada em Biologia formada pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente trabalha como técnica em empresa de consultoria e cursa o mestrado profissional no programa de Ecologia e Biomonitoramento na UFBA.

Maíra Miele Oliveira Rodrigues Souza, UFBA

Maíra Miele Oliveira Rodrigues Souza é Licenciada em Biologia formada pela Universidade Federal da Bahia. Possui experiência na área de educação e atualmente desenvolve pesquisa na área de biotecnologia, no Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais (LCTV- Instituto de Biologia da UFBA).

Francisco Sanches Gomes, Universidade Federal da Bahia

Francisco Sanches Gomes é Licenciado em Biologia pela Universidade Federal da Bahia e mestrando acadêmico no programa de Ecologia e Biomonitoramento pela mesma universidade.Desenvolve pesquisa no Herbário Alexandre Leal Costa (Instituto de Biologia da UFBA) na área de Botânica e Ecologia, e realiza seu projeto dentro do SISBIOTA (UESC, UFPE, UnB, UFBA e CENA-USP), Rede de Pesquisa em Funcionamento Ecológico de Paisagens Florestais.

Charbel Niño El-Hani, UFBA

Charbel El-Hani é professor da Universidade Federal da Bahia. Suas atividades incluem pesquisa em ensino e ecologia e o estabelecimento de comunidades de práticas compostas por pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação e atores sociais tanto da área de ensino (professores do ensino básico) como da área ambiental (técnicos e promotores do Ministério Público do Estado da Bahia).

Eduardo Mariano-Neto, UFBA

Eduardo Mariano Neto é biólogo, doutorado em Ecologia de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia e atua nas áreas de pesquisa e extensão em ecologia de paisagens, conservação da biodiversidade, ecologia de comunidades arbóreas e restauração ecológica.

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Publicado

2013-10-04

Como Citar

Nery, E. R. A., Saraiva, C. S., Cruz, L. M. S., Souza, M. M. O. R., Gomes, F. S., El-Hani, C. N., & Mariano-Neto, E. (2013). O conceito de restauração na literatura científica e na legislação brasileira. Revista Caititu, 1(1), 43–56. https://doi.org/10.7724/caititu.v1i1.5202

Edição

Seção

Artigos