<B>Entre a linguagem poética e a linguagem visual: alguns subsídios teóricos para ler as iluminuras na poesia de Manoel de Barros</B>

Autores

  • Rosidelma Pereira Fraga Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.9771/2175-084Xrcv.v1i16.5350

Palavras-chave:

Ilustração, Design, Poesia

Resumo

Neste artigo objetiva-se apresentar algumas perspectivas de leitura da imagem tanto da ilustração como da poesia de Manoel de Barros, destacando o papel do professor e do ilustrador como mediadores de práticas e métodos de leitura poética. O trabalho parte da premissa fulcral de que entre poesia e ilustração há semelhanças no panorama da imagem metafórica, conforme a símile da tradição instaurada pelo ut picture poesis de Horácio em sua Arte poética, além de considerarmos que as duas artes fundam uma teofania por meio do silêncio comunicante da abstração da pintura artística. Diante disso, propomo-nos explicitar a convergência entre texto poético e ilustração, diferenciando o que é livro ilustrado e o que é livro com ilustração, a fim de respondermos aos questionamentos, a saber: o que significa ilustrar um texto poético? Como deve ser a formação do olhar direcionado às propostas de linguagem verbal e não-verbal? Elegemos para análise as obras destinadas ao público infantil, sobretudo o Fazedor de amanhecer (2001), com ilustração de Ziraldo Alves Pinto e os textos que formam as memórias, com ilustração de Martha Barros. Para fundamentar o trabalho, basear-nos-emos nas obras Para ler o livro ilustrado, de Sophia Van der Linden (2011) e Pelos jardins boboli: a arte de ilustrar livros para crianças e jovens, de Rui de Oliveira (2008) e na concepção de poesia e imagem discutida por Octavio Paz (1972).

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Biografia do Autor

Rosidelma Pereira Fraga, Universidade Federal de Goiás

Poeta, professora, doutoranda em Estudos Literários, na Universidade Federal de Goiás. Bolsista do CNPq.

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Publicado

2012-02-14

Como Citar

FRAGA, R. P. &lt;B&gt;Entre a linguagem poética e a linguagem visual: alguns subsídios teóricos para ler as iluminuras na poesia de Manoel de Barros&lt;/B&gt;. Cultura Visual, [S. l.], v. 1, n. 16, p. 37–46, 2012. DOI: 10.9771/2175-084Xrcv.v1i16.5350. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rcvisual/article/view/5350. Acesso em: 18 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos Selecionados / Selected Articles