Modelo de Basu: Especificação Diferente, Mesmo Resultado.

Autores

  • Gustavo Antunes
  • Otávio Ribeiro de Medeiros UnB

DOI:

https://doi.org/10.9771/rcufba.v5i1.5432

Palavras-chave:

Conservadorismo contábil, retorno anormal, pesquisa empírica

Resumo

O presente trabalho testa uma especificação alternativa para o modelo de conservadorismo contábil elaborado por Basu (1997). O modelo original, amplamente difundido na literatura, busca captar a antecipação conservadora de despesas por meio da relação entre as más notícias percebidas pelo mercado acionário e aquelas divulgadas pela contabilidade. Para tanto, utiliza o Retorno Simples (RS) negativo das ações como proxy para as más notícias de mercado e testa sua relação com o resultado contábil. Considerando que um RS positivo inferior ao retorno considerado normal também pode significar má notícia, o presente trabalho substituiu o RS pelo Retorno Anormal. Essa especificação alternativa foi testada a partir de 2.278 observações anuais de empresas brasileiras e 11.274 de empresas norte-americanas, coletadas no Economática© e analisadas para o período de 1996 a 2007. Os resultados revelaram que a aderência dos dados (R2) e o coeficiente de conservadorismo (3) gerados pelo modelo original de Basu (1997) e por sua versão alternativa foram semelhantes. Assim, este trabalho contribui com a literatura no sentido de mostrar que outra especificação do modelo é possível e que ela gera resultados semelhantes.

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Biografia do Autor

Otávio Ribeiro de Medeiros, UnB

Professor Titular da UnB

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Publicado

2011-11-27

Como Citar

Antunes, G., & Medeiros, O. R. de. (2011). Modelo de Basu: Especificação Diferente, Mesmo Resultado. Revista De Contabilidade Da UFBA, 5(1), 59–71. https://doi.org/10.9771/rcufba.v5i1.5432

Edição

Seção

Artigos