Impactos do Endividamento em Moeda Estrangeira em Companhias Brasileiras de Capital Aberto Não Financeiras
DOI:
https://doi.org/10.9771/rcufba.v16i1.47377Palavras-chave:
Companhia capital aberto, Endividamento, Moeda estrangeiraResumo
Objetivo: Analisar o impacto que as dívidas em moeda estrangeira podem gerar no valor de mercado de companhias brasileiras não financeiras listadas na bolsa de valores (B3). Métodos: Amostra composta por 688 empresas listadas na B3, entre 2010 a 2018, com dados coletados na plataforma Economática®. Para obter robustez dos resultados, usou-se o procedimento winsorize ao nível de 5%. Analisou-se os dados por regressão em dados em painel com efeitos fixos e aplicação de erros robustos. Para a definição do melhor modelo, aplicou-se os testes de Breusch–Pagan, Chow e Hausman, seguidos de verificação da adequação dos pré-requisitos do modelo de regressão linear por meio dos testes Fator de Inflação da Variância (FIV), de Wooldridge e de Wald. Resultados: Correlação positiva entre dívida em moeda estrangeira, de curto e de longo prazo; correlação positiva e significativa entre a emissão de ADR e o valor de mercado, bem como a liquidez da negociação de ações e o valor da organização; relação positiva, sem significância, para o ROE e o valor de mercado; relação negativa e significativa entre dívidas de longo prazo e tamanho da empresa com o valor de mercado. Relevância: Destacar a importância da adoção de melhores práticas de governança corporativa na contração de dividas em moedas estrangeiras que impactam o valor de mercado da companhia. Contribuições: Ampliar a discussão acerca do endividamento em moeda estrangeiras e o impacto das decisões equivocadas sobre a dívida empresarial, afetando a rentabilidade e seu valor de mercado.
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