A Percepção de Alunos de Cursos de Graduação em Ciências Contábeis Sobre a Carga Tributária no Brasil

Autores

  • Ismael Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
  • Lucimar Antônio Cabral de Ávila Universidade federal de Uberlândia
  • Rodrigo Fernandes Malaquias Universidade federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.9771/rc-ufba.v12i1.21771

Palavras-chave:

Carga Tributária, Ensino, Contabilidade Tributária.

Resumo

O objetivo geral desta pesquisa foi comparar a percepção dos alunos ingressantes e concluintes do curso de Ciências Contábeis, em relação à carga tributária no Brasil. Para tanto, foi utilizado um questionário tipo survey, aplicado aos alunos dos três períodos iniciais e finais dos cursos de graduação em Ciências Contábeis localizados em dois campi de uma universidade pública no interior de Minas Gerais. Para o tratamento dos dados, foram utilizados os testes de normalidade de Kolmogorov-Smirnov (K-S), de Shapiro-Wilk (S-W), e Mann-Whitney. Os resultados indicaram que os alunos iniciantes quanto os concluintes tiveram uma percepção similar sobre o sistema tributário brasileiro, e que apesar de ser pequena a diferença entre iniciantes e concluintes, os concluintes mostraram conhecimento maior sobre o assunto abordado, fato que contraria os achados do estudo anterior de Curcino, Ávila e Malaquias (2013), onde a condição de concluinte não conferiu aos discentes maiores conhecimentos do que aos iniciantes.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ismael Barbosa, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Faculdade de Ciências contábeis

Lucimar Antônio Cabral de Ávila, Universidade federal de Uberlândia

Faculdade de Ciências contábeis

Rodrigo Fernandes Malaquias, Universidade federal de Uberlândia

Faculdade de Ciências Contábeis

Referências

ALTHOFF, N. S. & DOMINGUES, M. J. C. S. (2008). Práticas interdisciplinares nos cursos de graduação em Ciências Contábeis: mito ou realidade. In: Anais do 2º CONGRESSO ANPCONT, Salvador, Ba.

BORGES, A. (2003). A reforma tributária e o trabalho. Revista Espaço Acadêmico, 3(25), Recuperado de: http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/td_0666.pdf .

BRASIL. (2012). Ministério da Fazenda. Receita Federal. Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros. Carga tributária no Brasil –2011: análise por tributo e bases de incidência. Brasília, DF.

BRASIL. (2014). Ministério da Fazenda. Receita Federal. Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros. Carga tributária no Brasil –2013: análise por tributo e bases de incidência. Brasília, DF.

BRASIL.(2004). Resolução CNE/CES nº 10/2004. Diário Oficial daUnião. Brasília, 28, de dezembro de 2004, Seção 1, p. 15.

CARDOSO, J. L., SOUZA, M. A., & ALMEIDA, L. B. (2006). Perfil do contador na atualidade: um estudo exploratório. BASE –Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 3(4), 275-284.

CASAGRANDE, M. D. H., BORNIA, A. C., CASAGRANDE, J. L., & MECHELN, P. J. (2014). Jogos de empresas no ensino da contabilidade tributária. Revista Contabilidade Vista & Revista, 25(1), p. 34-58.

CERVO, A. L., BERVIAN, P. A., & SILVA, R. da (2007). Metodologia científica. (6a ed.). São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall.

CNI –Confederação Nacional da Indústria. (2006). Indicadores de Competitividade na Indústria Brasileira -Micro e Pequenas Empresas, Brasília, DF. Recuperado de http://admin.cni.org.br/portal/data/pages/FF808081310B1CBB01314F836B1A6CD3.htm.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE -CFC. (2009). Proposta nacional de conteúdo para o curso de graduação em ciências contábeis. (2a. ed.). Brasília, DF: Fundação Brasileira de Contabilidade.

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL –CDES. (2011). Indicadores de Iniquidade do Sistema Tributário Nacional. (2a. ed.). Brasília, DF: Presidência da República.

CURCINO, G. M., ÁVILA. L. A. C., & MALAQUIAS. R. F. (2013). Percepção dos alunos de Ciências Contábeis em relação à carga tributária no Brasil: um estudo comparativo entre alunos ingressantes e concluintes. Revista Catarinense da Ciência Contábil. CRCSC. Florianópolis,12(34), 66-79.

DELUIZ, N. (2004). A globalização econômica e os desafios à formação profissional. Boletim Técnico do Senac, São Paulo, SP,30(3).

GLASER, A. (2010). Reorganização societária como forma de planejamento tributário. (Dissertação de Mestrado em Economia) -Universidade Federal do Rio grande do Sul, Porto Alegre, RS.

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2014). Censo Escolar. Recuperado de htpp://www.inep.gov.br.Instituto Brasileiro De Planejamento Tributário –IBPT. (2006). A carga tributária de Janeiro a setembro de 2005. IBPT.

IUDÍCIBUS, S., MARTINS, E., & GELBCKE, E. R. (2007). Manual de contabilidade das sociedades por ações:aplicável também às demais sociedades. (7a ed.). São Paulo, SP: Atlas.LEAL, E. A., SOARES, M. A., & SOUSA, E. G. (2008). Perspectivas dos formandos do curso de Ciências Contábeis e as exigências do mercado de trabalho. Revista Contemporânea de Contabilidade,1(10), 147-159.

MARION, J. C. (2012). Contabilidade empresarial. (16a ed.). São Paulo, SP: Atlas.

MARRONI, C. H., RODRIGUES, A. F., & PANOSSO, A. (2013). Panorama histórico do ensino superior da graduação em contabilidade no Brasil -sob a égide normativa. Enfoque: Reflexão Contábil, 32(3), 1-17.

NAZÁRIO, N. S., MENDES,P. C. M., & AQUINO, D. R. B. (2008). X: um estudo empírico. Revista Universo Contábil, 4(3), 64-81.

NIYAMA; J. K., & SILVA, C. A. T. (2005). Accounting and its environment in Brazil. Brazilian Business Review, 2(1), 13-32.

NOBLAT, R. (2004, 29 de novembro) A propósito de distribuição de renda. Blog do Noblat. Recuperado de http://noblat.oglobo.globo.com.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT–OECD. (2015). Revenue Statistics in Latin America and the Caribbean. OECD Publishing: Paris. Recuperado de <http://dx.doi.org/10.1787/rev_lat-2015-en-fr>.

QUEIROZ, M. R. B. ( 2005). Estudo sobre a demanda de Contabilidade Internacional e conteúdos relacionados no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo.(Dissertação de Mestrado). Centro Universitário Álvares Penteado, São Paulo, SP.

SACHSIDA, A. (2012). Como os impostos afetam o crescimento econômico. Brasil Economia e Governo, Brasília, DF. Recuperado de http://www.brasil-economia-governo.org.br/wp-content/uploads/2011/03/como-os-impostos-afetam-o-crescimento-economico1.pdf.

SCHWARTZ, B. N., & STOUT, D. E. (1987). A Comparison of Practitioner and Educator Opinions on Tax Education Requirements for Undergraduate Accounting Majors. Accounting Education, 2(1), p. 112-127.

SIEGEL, S., & CASTELLAN JUNIOR, N.J. (2006) Estatística não-paramétrica para ciências do comportamento. (2a ed.). Porto Alegre, RS: Artmed.

SIQUEIRA, E. B., CURY L. K. P., & GOMES, T. S. (2011). Planejamento Tributário [Versão eletrônica], Revista CEPPG-CESUC, 2(25), 184-196.

SLOMSKI, V., CAMARGO, G. B. de, AMARAL FILHO,A. C. C. do, & SLOMSKI, V. G. (2010). A demonstração do resultado econômico e sistemas de custeamento como instrumentos de evidenciação do cumprimento do princípio constitucional da eficiência, produção de governança e accountability no setor público: umaaplicação na Procuradoria Geral do Município de São Paulo. RAP –Revista de Administração Pública, 44(4), 933-957.

SOUZA, M. A., & VERGILINO, C. S. (2012). Um perfil do profissional contábil na atualidade: estudo comparativo entre conteúdo de ensino e exigências de mercado.Administração: Ensino e Pesquisa.13(1), 183-223.

Downloads

Publicado

2018-04-04

Como Citar

Barbosa, I., Ávila, L. A. C. de, & Malaquias, R. F. (2018). A Percepção de Alunos de Cursos de Graduação em Ciências Contábeis Sobre a Carga Tributária no Brasil. Revista De Contabilidade Da UFBA, 12(1), 31–53. https://doi.org/10.9771/rc-ufba.v12i1.21771

Edição

Seção

Artigos