Violações de pressupostos no CAPM: problema?

Autores

  • Maurício Mesquita Bortoluzzo Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.9771/rc-ufba.v11i1.16805

Palavras-chave:

CAPM, cálculo do beta, risco sistemático

Resumo

O presente estudo tem a finalidade de estudar se há violações de pressupostos do modelo econométrico de regressão usualmente empregado no ambiente profissional e acadêmico para estimação dos betas de ativos e de carteiras de ativos de risco no Brasil. Avaliam-se os potenciais problemas práticos destas violações. Utilizando o modelo de regressão de séries temporais para 12 carteiras diversificadas com ativos da BM&FBOVESPA no período compreendido entre 2001 e 2013, verifica-se violações das suposições de normalidade dos erros, homocedasticidade e ausência de autocorrelação. A presença de autocorrelação leva a alterações de até 10,6 pontos percentuais no p-valor dos coeficientes, o que poderia levar um pesquisador a encontrar significância estatística em um coeficiente do modelo quando na verdade ele é estatisticamente igual a zero. Outras violações geram mudanças marginais nas significâncias não apresentando potencial problema prático para os usuários do modelo.

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Publicado

2017-04-04

Como Citar

Bortoluzzo, M. M. (2017). Violações de pressupostos no CAPM: problema?. Revista De Contabilidade Da UFBA, 11(1), 92–105. https://doi.org/10.9771/rc-ufba.v11i1.16805

Edição

Seção

Artigos