Divergência nutricional de cascas de vagens de genótipos de feijão-fava para alimentação de ruminantes
Resumo
Objetivou-se avaliar a divergência nutricional de cascas de vagens de 25 genótipos de feijão-fava para alimentação de ruminantes, considerando-se a composição química, características de fermentação e cinética de degradação in situ no rúmen. Os constituintes químicos foram considerados variáveis discriminatórias em uma primeira análise, enquanto os parâmetros de cinética de degradação ruminal e a degradação efetiva (DE 2%h-1) da matéria seca foram considerados na segunda análise. Utilizou-se o método de otimização de Tocher, adotando-se a matriz de “distâncias euclidiana” média dos caracteres para avaliar a dissimilaridade entre os genótipos. Constatou-se a formação de sete grupos heterogêneos, destacando-se a fibra em detergente ácido e proteína bruta como as variáveis mais impactantes para agrupamento na primeira análise, contribuindo com 41,7 e 29,3%, respectivamente, enquanto, na segunda análise, a fração solúvel (fração a) e a taxa de degradação da fração b participaram em 38,7 e 28,0%, respectivamente. Os constituintes químicos PB e FDA e os parâmetros de cinética de degradação ruminal fração solúvel (fração a), taxa de degradação (c) e fração potencialmente degradável (fração b) da MS, mostram-se eficientes para conhecimento da divergência nutricional de cascas de vagens de genótipos de feijão-fava, com base em análise multivariada. Considerando-se os parâmetros adotados para a formação de agrupamentos pelo método de Tocher, o genótipo de feijão-fava 123 apresenta boa degradação efetiva e taxa de degradação compatível com a de forragens tropicais além de melhor valor nutritivo e potencial forrageiro que a casca dos demais genótipos de feijão-fava.Downloads
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Publicado
2015-09-23
Edição
Seção
Nutrição Animal
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