Lisina digestível em dietas para suínos machos castrados de alto potencial Genético para deposição de carne magra na carcaça dos 60 aos 95 kg

Autores

  • Alexandre Luiz Siqueira de Oliveira MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
  • Juarez Lopes Donzele UFV
  • Francisco Carlos de Oliveira Silva EPAMIG
  • Rita Flávia Miranda de Oliveira UFV
  • Márvio Lobão Teixeira de Abreu
  • Adriana Aparecida Pereira
  • Bruno Andreatta Scottá UFV

Resumo

Foram utilizados 50 suínos machos castrados, com alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça e peso inicial de 60,5  1,58 kg para avaliar diferentes níveis de lisina digestível sobre o desempenho e as características de carcaça. Foi usado o delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, cinco repetições e dois animais por repetição. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de lisina digestível (0,600; 0,700; 0,800; 0,900 e 1,000% de lisina) obtidos variando-se a proporção de milho e farelo de soja nas rações. Os animais permaneceram no experimento até atingirem o peso final de 95,8  2,64 kg. Os níveis de lisina influenciaram de forma quadrática a conversão alimentar e a conversão alimentar em músculo, que melhoraram até o nível de 0,85% de lisina digestível, e o rendimento de carne magra, que aumentou até o nível de 0,840% de lisina digestível. O consumo de lisina diário aumentou de forma linear em razão dos níveis de lisina da ração. Não houve efeito dos tratamentos sobre o ganho de peso, consumo de ração, características de carcaça, rendimento de carcaça, rendimento de gordura e rendimento de pernil. Conclui-se que suínos machos castrados, dos 60 aos 95 kg, exigem 0,850% de lisina digestível, correspondente a um consumo diário estimado de 24,2 g de lisina digestível.

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Publicado

2014-12-19

Edição

Seção

Nutrição Animal