Exigência de proteína bruta para juvenis de pacamã

Autores

  • Márcia Gomes de Souza Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Ana Gabriela Lins Seabra Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Lilian Carolina Rosa da Silva Universidade Federal do Paraná
  • Lilian Dena dos Santos Universidade Federal do Paraná
  • Rafael Ernesto Balen Universidade Federal do Paraná
  • Fábio Meurer Universidade Federal do Paraná

Resumo

O pacamã (Lophiosilurus alexandri) é uma espécie de peixe com hábito alimentar carnívoro, apropriada para o cultivo, porém, ainda pouco estudada. O objetivo deste estudo foi determinar a exigência de proteína bruta (PB) do pacamã, L. alexandri, na fase juvenil. O experimento foi conduzido por um período de 45 dias utilizando um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (dieta contendo 36,2; 38,2; 42,0; 44,4 e 48,8% de PB) e quatro repetições cada, onde 100 juvenis (5,19 ± 0,01g) foram distribuídos em 20 caixas com volume útil de 36 L, sendo considerada como unidade experimental uma caixa com cinco juvenis. Foram avaliados os parâmetros de peso final, percentagem de ganho de peso, taxa de crescimento específico, sobrevivência, índice hepatossomático, rendimento de carcaça com e sem cabeça, comprimento total, comprimento da cabeça, largura e altura. Pela análise de regressão foi verificada uma redução linear (P<0.01) nos parâmetros de desempenho em função do nível protéico da ração. Quando comparados pelo teste de Tukey, o melhor resultado (P<0.01) foi obtido com 36,2% de PB. Não houve influência dos tratamentos nos outros parâmetros avaliados (p>0,05). Deste modo, recomenda-se a utilização de rações contendo entre 36,2% de proteína bruta para juvenis de pacamã (L. alexandri).

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Publicado

2013-06-28

Edição

Seção

Recursos Pesqueiros / Aqüicultura