Associação do diagnóstico precoce de prenhez a um protocolo de ressincronização do estro em vacas zebuínas

Autores

  • Daniela Souza Freitas Escola de Medicina Veterinária
  • Marcos Chalhoub Escola de Medicina Veterinária
  • Ana Karine Cerqueira Almeida Escola de Medicina Veterinária
  • Alexandre Augusto Barbosa Silva Escola de Medicina Veterinária
  • Raul Costa Mascarenhas Santana Escola de Medicina Veterinária
  • Antonio de Lisboa Ribeiro Filho Escola de Medicina Veterinária

Resumo

O propósito deste estudo foi desenvolver uma estratégia de ressincronização sem observação do estro de retorno, que obtenha taxa de serviço de 100,00% para aquelas vacas que ficarem vazias após a primeira IATF. Assim, 40 vacas Tabapuã, receberam no D0 um CIDR e 2,00mg de Benzoato de Estradiol (BE) via intramuscular (IM). No D8 os dispositivos foram retirados e os animais tratados com 75,00mg de D-Cloprostenol via submucosa-intravulvar (SIV) juntamente com 200 UI de eCG IM. No D9 foi aplicado 1,00mg de BE IM e no D10 realizada IATF, 52 a 56 horas após a retirada dos dispositivos. Vinte e dois dias após as inseminações (D32), metade dos animais teve os CIDRs reinseridos e recebeu 1,00mg de BE IM. No D40, os dispositivos foram retirados e as vacas, diagnosticadas como vazias por meio de ultra-sonografia, receberam 75,00mg de D-Cloprostenol SIV e 200 UI de eCG IM. No D41 aplicou-se 1,00mg de BE IM e a IATF realizada no D42. O diagnóstico de gestação foi realizado 30 dias após a IATF. As taxas de prenhez dos animais não ressincronizados e ressincronizados foram 50,00 e 75,00%, respectivamente, não havendo diferença estatística entre eles. Apesar deste resultado, a ressincronização elevou a prenhez em 50,00% e conseguiu em 42 dias, sem detecção de estro, dar duas oportunidades de inseminação para todas as vacas.

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Publicado

2007-10-05

Edição

Seção

Reprodução Animal