Gravidade específica de ovos de matrizes pesadas com diferentes idades no rendimento de incubação e no peso dos pintos pós-eclosão

Autores

  • Mônica Calixto da Silva Universidade Federal do Tocantins
  • Raiana Almeida Noleto Universidade Federal de Goiás
  • Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz Universidade Federal do Tocantins
  • Eduardo Santos Costa ASA Alimentos
  • Luciano Fernandes Sousa Universidade Federal do Tocantins
  • Kênia Ferreira Rodrigues Universidade Federal do Tocantins
  • Joana Patrícia Lira de Sousa Universidade Federal do Tocantins
  • Lília Alves Cruz Ruraltins
  • Flávia Luzia Rodrigues Fonseca Universidade Federal do Tocantins

Resumo

Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da gravidade específica de ovos de matrizes pesadas com diferentes idades no rendimento de incubação e no peso dos pintos pós-eclosão. Foram utilizados 3.072 ovos oriundos de dois lotes de matrizes pesadas, linhagem Cobb – 500®. Os ovos foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4, com duas idades de matrizes (53 e 64 semanas) e quatro diferentes densidades (1.070, 1.075, 1.080, 1.085), totalizando oito tratamentos e quatro repetições (com 96 ovos por unidade experimental). As variáveis avaliadas foram o peso do ovo (g), a taxa de eclosão (%), a taxa de fertilidade (%), a perda de peso dos ovos durante o período de incubação (%) e a relação do peso dos pintos/peso dos ovos (%). Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo que o efeito das densidades foi avaliado por meio de regressão polinomial e o efeito da idade das matrizes pelo teste F, ao nível de 5% de probabilidade. As perdas de peso dos ovos, exceto para as densidades de 1.075 e 1.085, oriundos de matrizes com 53 e 64 semanas de idade, respectivamente, apresentaram-se dentro dos valores recomendados na literatura. O peso do pinto ao nascer foi proporcional ao peso do ovo, representando em média 68% e sem diferenças entre a idade das matrizes e as diferentes densidades. A idade da matriz exerceu influência no rendimento de incubação, sendo as maiores taxas de fertilidade e eclosão total (p < 0,05) obtida pelos ovos oriundos de matrizes com 53 semanas de idade.

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Biografia do Autor

Mônica Calixto da Silva, Universidade Federal do Tocantins

Possui Graduação em Zootecnia (2010) e Mestrado em Ciência Animal Tropical (2013) pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Atualmente é aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal Tropical pela Universidade Federal do Tocantins.

Raiana Almeida Noleto, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Zootecnia pela Universidade Federal do Tocantins (2010). Mestre em Ciência Animal pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal de Goiás. Doutoranda em zootecnia pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal de Goiás, área de concentração Produção Animal. Possui experiência na área de zootecnia, com ênfase em avicultura, com atuação nos seguintes temas: manejo, produção de aves, nutrição e sanidade.

Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2001), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Atualmente é professor adjunto IV da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Bioclimatologia Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: alimentos alternativos, desempenho, frangos de corte e ambiente térmico.

Eduardo Santos Costa, ASA Alimentos

Médico Veterinário

Luciano Fernandes Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2003), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em avaliação de alimentos para animais ruminantes e desenvolvimento de sistemas sustentáveis para ruminantes domésticos, atuando principalmente nas seguintes áreas: sistemas silvipastoris, forragicultura, nutrição de ruminantes, degradabilidade ruminal, composição bromatológica e análise de degradabilidade ruminal via técnicas "in vitro" de produção de gases e técnicas "in situ". Atualmente é professor adjunto II da cadeira de Técnicas Experimentais dos cursos de graduação em Zootecnia e Medicina Veterinária da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e professor permanente do programa de pós-graduação em Ciência Animal Tropical da Universidade Federal do Tocantins. Ministro aulas também nos curso de especialização em produção de ruminantes (Módulo - Nutrição e Alimentação de Ruminantes) e sanidade animal (Módulos - Metodologia científica; Epidemiologia e estatística I, II, III). Ministro aulas na programa de Residência Veterinária da UFT (Disciplina - Estatística aplicada a estudos clínicos veterinários). Foi vice-coordenador do programa de pós-graduação em Ciência Animal Tropical - UFT entre julho de 2014 e agosto de 2014 e atualmente sou o Coordenador do programa de pós-graduação em Ciência Animal Tropical - UFT.

Kênia Ferreira Rodrigues, Universidade Federal do Tocantins

Possui mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (1994) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (2006). Atualmente é professora adjunto IV da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Produção Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: Agricultura familiar, aves, desempenho, alimentação alternativa

Joana Patrícia Lira de Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal Tocantins (2008) e mestrado (2010) e doutorado em Ciência Animal Tropical, na linha alternativas alimentares para monogástricos pela Universidade Federal do Tocantins (2013). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em avicultura semi-intensiva, atuando principalmente nos seguintes temas: utilização de subproutos para a alimentação de aves; ambiência na criação de aves; biosseguridade em granjas avícolas; produção de frangos caipiras. Trabalhou como professora no IFTO (Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Araguatins) e na Faculdade Catolica do Tocantins ministrando as disciplinas de Apicultura, Avicultura e Nutrição de Monogástricos. Atualmente, professora temporária de apicultura e avicultura do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins no município de Dianópolis - To.

Lília Alves Cruz, Ruraltins

Graduada em Zootecnia pela Universidade Federal do Tocantins, especialização em Produção de Bovinos de Corte, e Mestra em Ciência Animal Tropical pela Universidade Federal do Tocantins.

Flávia Luzia Rodrigues Fonseca, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em zootecnia pela Fundação Universidade Federal do Tocantins (2010) e mestrado em Ciência Animal Tropical pela Fundação Universidade Federal do Tocantins (2013), atuando principalmente nos seguintes temas: ganho de peso, alimentação, alimentos alternativos, aves e machos. Atualmente cursando o doutorado em Ciência Animal Tropical pela Fundação Universidade Federal do Tocantins.

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Publicado

2016-06-04

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente