Inclusão da farinha do mesocarpo de babaçu em rações de frangos de corte na fase de crescimento/terminação (22 a 42 dias)

Autores

  • Lilia Alves da Cruz Universidade Federal do Tocantins
  • Jefferson Costa de Siqueira Universidade Federal do Maranhão
  • Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz Universidade Federal do Tocantins
  • Kênia Ferreira Rodrigues Universidade Federal do Tocantins
  • Mônica Calixto da Silva Universidade Federal do Tocantins
  • Flávia Luzia Rodrigues Fonseca Universidade Federal do Tocantins
  • Iberê Pereira Parente Universidade Federal do Tocantins
  • Carla Fonseca Alves Universidade Federal do Tocantins
  • Ariane de Sousa Rodrigues Silva Universidade Federal do Tocantins

Resumo

O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica e econômica da inclusão da farinha do mesocarpo do babaçu, em dietas de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 80 frangos de corte, machos, da linhagem Cobb 500®, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos (0; 6; 12 e 18% de inclusão da farinha do mesocarpo de babaçu)e cinco repetições, sendo cada parcela experimental composta por 4 aves. Aos 42 dias de idade as aves e as rações experimentais foram pesadas para obtenção do desempenho (consumo de ração, ganho peso e conversão alimentar). O ganho de peso e oconsumo de ração foram afetados pelos tratamentos (P < 0,05), não havendo efeito para conversão alimentar, rendimento de carcaça e cortes nobres (P>0,05).Foram observadas diferenças (P < 0,05) no sangue para os níveis de albumina, onde a inclusão de 12% demonstrou menores níveis.O menor custo com alimentação por kg de GP foi obtido com a ração com 6% de inclusão da FMB, o que resultou na maior margem bruta. Concluiu-se que a farinha do mesocarpo do babaçu é técnica e economicamente viável em até 6% em rações para frangos de corte de 22 a 42 dias de idade.

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Biografia do Autor

Lilia Alves da Cruz, Universidade Federal do Tocantins

Zootecnista- Mestre em Produção Animal, Extensionista Rural - Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins - RURALTINS

Jefferson Costa de Siqueira, Universidade Federal do Maranhão

Possui Graduação (2004) e Mestrado (2006) em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Doutorado (2009) em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP - Jaboticabal). Foi bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/CAPES) na Universidade Federal do Tocantins (2010). Atualmente é Professor Adjunto do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão, credenciado no programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (Mestrado) e Professor credenciado na Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical da Universidade Federal do Tocantins (Mestrado e Doutorado). É Bolsista Produtividade da Fundação de Amparo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico Tecnológico do Estado do Maranhão (FAPEMA). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Exigências Nutricionais de Monogástricos, atuando principalmente nos seguintes temas: avicultura, suinocultura, modelagem do crescimento e exigências nutricionais, aminoácidos, avaliação de alimentos alternativos e aditivos, experimentação animal.

Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2001), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Atualmente é professor adjunto IV da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Bioclimatologia Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: alimentos alternativos, desempenho, frangos de corte e ambiente térmico

Kênia Ferreira Rodrigues, Universidade Federal do Tocantins

possui mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (1994) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (2006). Atualmente é professora adjunto IV da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Produção Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: Agricultura familiar, aves, desempenho, alimentação alternativa

Mônica Calixto da Silva, Universidade Federal do Tocantins

Possui Graduação em Zootecnia (2010) e Mestrado em Ciência Animal Tropical (2013) pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Atualmente é aluna do curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal Tropical pela Universidade Federal do Tocantins.

Flávia Luzia Rodrigues Fonseca, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Tocantins (2010), campus de Araguaína-TO. Mestre em Ciência Animal Tropical pela Universidade Federal do Tocantins (2013) na linha de pesquisa Ambiência e Bem Estar em Produção de Monogástrico e Ruminantes.

Iberê Pereira Parente, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Zootecnia (2008), mestrado em Ciência Animal Tropical (2010) e doutorado em Ciência Animal Tropical (2014) pela Universidade Federal do Tocantins. Desenvolve pesquisa com alimentos alternativos para a nutrição de monogástricos, atuando nos seguintes temas: nutrição, alimentação alternativa, aves de crescimento lento.

Carla Fonseca Alves, Universidade Federal do Tocantins

Mestranda em Ciência Animal Tropical pela Fundação Universidade Federal do Tocantins

Ariane de Sousa Rodrigues Silva, Universidade Federal do Tocantins

Zootecnista, autônoma

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Publicado

2015-03-30

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente