Uso de aditivos e tempo de abertura dos silos em silagens de estilosantes campo grande

Autores

  • Mábio Silvan José da Silva Universidade Estadual de Maringá - Institut National de la Recherche Agronomique
  • Clóves Cabreira Jobim Universidade Estadual de Maringá
  • Willian Gonçalves do Nascimento Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Garanhuns
  • Geane Dias Gonçalves Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Garanhuns
  • Marcos Rogério Oliveira Universidade Estadual de Maringá

Resumo

Objetivou-se avaliar o potencial de utilização do estilosantes campo grande na forma de silagem, através do valor nutritivo de silagens a vácuo, submetidas a diferentes tempos de abertura e uso de aditivos. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, sendo quatro tratamentos: sem inoculante; com inoculante; com inoculante mais uréia e apenas com uréia, com quatro tempo de abertura (14, 28, 42 e 56 dias) e quatro repetições. Observou-se que as silagens sem inoculante apresentaram menores valores de pH e de temperatura, em relação aos demais tratamentos. Todas as silagens apresentaram maiores índices de recuperação da matéria seca no primeiro tempo de abertura, diminuindo posteriormente. As silagens de estilosantes apresentaram altas concentrações de proteína bruta, em média 167,30g/kg de MS, sendo os maiores valores encontrados nas silagens com adição de uréia. As silagens sem o uso de aditivo apresentaram melhor composição químico-bromatológica, em relação aos demais tratamentos com aditivos, sendo observados valores médios de 539,17g/kg e 665,79g/kg de MS, para as concentrações de nutrientes digestíveis totais e digestibilidade “in vitro” da matéria seca, respectivamente. O estilosantes campo grande apresenta potencial para ser utilizado na forma de silagem.

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Biografia do Autor

Mábio Silvan José da Silva, Universidade Estadual de Maringá - Institut National de la Recherche Agronomique

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns (2010) e mestrado em Ciência Animal e Pastagens pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-Unidade Acadêmica de Garanhuns (2012). Atualmente é doutorando do programa de pós-graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), contemplado com bolsa de doutorado sanduíche pelo PDSE/CAPES no Institut National de la Recherche Agronomique (INRA - França), atuando na área de pastagem e forragicultura.

Clóves Cabreira Jobim, Universidade Estadual de Maringá

possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Santa Maria (1983), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Santa Maria (1986) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996). Realizou estágio pós-doc no Institut de la Recherche Agronomique-INRA, França. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Zootecnia- SBZ no período 2008-2009. É professor associado do Departamento de Zootencia da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Avaliação, Produção e Conservação de Forragens, atuando principalmente nos seguintes temas: silagem, feno, pastagens, zootecnia e pastagem.

Willian Gonçalves do Nascimento, Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Garanhuns

Doutorado em Zootecnia, área de Nutrição e Alimentação de Ruminantes pela Universidade Estadual de Maringá (2005), e contemplado com bolsa Sandwich pela CAPES/COFECUB no Institut National de la Recherche Agronomique INRA - França (2003-2004), mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2002), Graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (1999), curso técnico profissionalizante em Técnico em Agropecuária pelo Colégio Instituto Cristão (1994). Atualmente é Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco na Unidade Acadêmica de Garanhuns. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Nutrição e Alimentação Animal. Atuando principalmente nos seguintes temas: Bovinocultura de Corte e Bubalinocultura, Forragicultura, Nutrição e Produção Animal.

Geane Dias Gonçalves Ferreira, Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Garanhuns

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (1996), mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2001) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá e INRA - França (2003). Atualmente é professora Adjunto do Curso de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco/ Unidade Acadêmica de Garanhuns, também é professora de Bioquímica no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFRPE - Recife. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Conservação de Alimentos para Animais, Bioquímica da Fermentação, Morfologia e Anatomia Vegetal, Avaliações da Parede Celular e Lignina.

Marcos Rogério Oliveira, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2007). Mestrando em produção vegetal pela Universidade Estadual do Centro - Oeste (2010). Doutorando em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2010 - 2013). Tem experiência na área de Zootecnia na avaliação, produção, conservação de forragens e sistemas de produção de carne e leite.

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Publicado

2014-07-09

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens