Determinação de limites superiores da zona de conforto térmico para codornas de corte aclimatizadas no Brasil de 22 a 35 dias de idade

Autores

  • Marilú Santos Sousa Universidade Federal do Tocantins
  • Ilda de Fátima Ferreira Tinôco UFV
  • Sérgio Luiz de Toledo Barreto UFV
  • Adriana Garcia do Amaral UFMT
  • Luanna Chácara Pires UFPI
  • Aloízio Soares Ferreira UFV

Resumo

Objetivou-se nesta pesquisa determinar as faixas de conforto térmico, avaliadas em termos de temperatura e Índices de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), adequadas à criação de codornas de corte na fase final de criação. Foram alojadas 300 codornas de corte, em diferentes ambientes térmicos. Cada grupo de 60 aves foi distribuído, aleatoriamente, em 03 câmaras climáticas, sendo 10 aves por unidade experimental (gaiola), totalizando 15 tratamentos. Os tratamentos foram: CP – Conforto Preconizado (temperaturas de 26 e 25 oC, respectivamente, para quarta e quinta semana de criação); QM – Calor Moderado (30 oC para a quarta e quinta semana de criação) e QS - Calor Severo (33 oC para a quarta e quinta semana de criação). Durante a quarta semana de criação das codornas (22 a 28 dias), o melhor valor de ITGU foi de 75,8 ± 0,9 e para a quinta semana de criação (29 a 35 dias) ITGU de 75,3 ± 0,7 (indicativos de conforto térmico para esta idade). Verificou-se que: codornas mantidas em estresse térmico (seja por frio ou calor) durante a fase inicial de criação não se recuperam ao final do ciclo de vida; mesmo quando criadas em condições de conforto térmico na fase inicial, após este período, quando mantidas em temperaturas de estresse seja por calor moderado ou severo crônicos, não conseguem se manter com a performance normal, demonstrando a necessidade de se garantir que o ambiente térmico dos aviários seja mantido adequado de acordo com as exigências para cada idade das codornas.

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Biografia do Autor

Marilú Santos Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - EMVZ. Campus de Araguaína.

Ilda de Fátima Ferreira Tinôco, UFV

Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Agrícola, Av. PH Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP: 36570-000, Viçosa, MG.

Sérgio Luiz de Toledo Barreto, UFV

Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Av. PH Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP: 36570-000, Viçosa, MG.

Adriana Garcia do Amaral, UFMT

Universidade Federal do Mato Grosso, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Agrícola, Av. Fernando Corrêa da Costa, n. 2367, Bairro Boa Esperança, CEP: 78060-900, Cuiabá, MT

Luanna Chácara Pires, UFPI

Universidade Federal do Piauí, Campus “Professora Cinobelina Elvas”, BR 135, km 3 - Bairro Planalto Horizonte, CEP: 64900-000, Bom Jesus, PI.

Aloízio Soares Ferreira, UFV

Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Av. PH Rolfs s/n, Campus Universitário, CEP: 36570-000, Viçosa, MG.

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Publicado

2014-06-26

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente