Características nutricionais e utilização do resíduo de batata-doce em dietas de frangos de crescimento lento

Autores

  • Iberê Pereira Parente Universidade Federal do Tocantins
  • Kênia Ferreira Rodrigues Universidade Federal do Tocantins
  • Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz Universidade Federal do Tocantins
  • Joana Patrícia Lira de Sousa Universidade Federal do Tocantins
  • Ernestina Ribeiro dos Santos Neta Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Luiz Fernando Teixeira Albino Universidade Federal de Viçosa
  • Jefferson Costa de Siqueira Universidade Federal do Maranhão
  • Joseilson Alves de Paiva Universidade Federal do Tocantins

Resumo

Foram realizados três experimentos, para determinar o valor energético e nutricional do resíduo da produção de etanol a partir da batata-doce (RBD) e a sua utilização em dietas para frangos de crescimento lento. No primeiro experimento foi realizado um ensaio metabólico a fim de determinar a energia metabolizável aparente (EMA) e a corrigida para o balanço de nitrogênio (EMAn), bem como os coeficientes de metabolizabilidade aparente do resíduo, utilizando o método de coleta total de excretas, num delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos: ração referência e ração teste (70% ração referência + 30% de inclusão do resíduo da batata-doce), quatro repetições e dez frangos de crescimento lento por unidade experimental. O RBD apresentou: 24,64% de proteína bruta, 2732kcal/kg e 2547kcal/kg EMA e EMAn na matéria natural. Os demais experimentos foram realizados para avaliar níveis de inclusão (0%, 6%, 12% e 18%) do RBD em dietas de aves de crescimento lento, em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições e 10 aves por unidade experimental, avaliando o desempenho e metabolismo das rações. Os níveis de inclusão não afetaram o consumo de ração, mas houve redução no ganho de peso (GP) e piora na conversão alimentar (CA). Os coeficientes de metabolizabilidade do nitrogênio e matéria mineral apresentaram efeito quadrático com pontos máximos de 6,38% e 5,17% respectivamente. O RBD pode ser incluído nas rações de aves de crescimento lento até o nível de 1,041%.

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Biografia do Autor

Iberê Pereira Parente, Universidade Federal do Tocantins

Zootecnista estudante de doutorado em Ciência Animal Tropical da Universidade Federal do Tocantins e Professor temporário da mesma instituição. Departamento de Zootecnia.

Kênia Ferreira Rodrigues, Universidade Federal do Tocantins

Professora doutora da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal do Tocantins. Departamento de Zootecnia.

Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz, Universidade Federal do Tocantins

Professora doutora da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal do Tocantins. Departamento de Zootecnia.

Joana Patrícia Lira de Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Zootecnista estudante de doutorado em Ciência Animal Tropical da Universidade Federal do Tocantins.

Ernestina Ribeiro dos Santos Neta, Universidade Federal Rural da Amazônia

Professora Mestre da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Parauapebas - PA. Departamento de Zootecnia.

Luiz Fernando Teixeira Albino, Universidade Federal de Viçosa

Professor Doutor da Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Zootecnia.

Jefferson Costa de Siqueira, Universidade Federal do Maranhão

Professor Doutor da Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Zootecnia.

Joseilson Alves de Paiva, Universidade Federal do Tocantins

Professor Doutor da Universidade Federal do Tocantins. Departamento de Química.

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Publicado

2014-07-11

Edição

Seção

Nutrição Animal