Consumo e digestibilidade de dietas contendo farelo de mamona destoxificado para ovinos em terminação
Resumo
Avaliou-se a substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado em dietas para ovinos em terminação. O consumo de extrato etéreo e fibra em detergente ácido foi linear positivo, com aumento de 0,015 e 0,090g/UTM por unidade percentual de inclusão de farelo de mamona destoxificado, respectivamente. O consumo máximo de hemicelulose ocorreu para dietas que continham 39,55% de farelo de mamona destoxificado. A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e carboidratos totais decresceu linearmente em 0,0536; 0,0507; 0,0705 e 0,0572%, respectivamente, por unidade percentual de acréscimo de farelo de mamona destoxificado. Os valores máximos para digestibilidade da fibra em detergente neutro e hemicelulose, 54,93 e 64,53%, ocorreram para dietas que continham 38,6 e 31,4% de farelo de mamona destoxificado, respectivamente. A inclusão de farelo de mamona destoxificado não influencia o consumo de matéria seca e nutrientes e possibilita atendimento às exigências nutricionais de ovinos em terminação. Entretanto, elevadas proporções, reduzem a digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e carboidratos totais, portanto, recomenda-se a inclusão de até 33% da dieta, por resultar em maior digestibilidade da fibra em detergente neutro e hemicelulose. Apesar destes efeitos, o valor energético das dietas não é influenciado pela inclusão de farelo de mamona.Downloads
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Publicado
2011-03-16
Edição
Seção
Nutrição Animal
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